Em situação inédita, seleção decide título sem favoritismo
RIO DE JANEIRO (Folhapress) – O Brasil lidará com uma sensação inédita neste domingo, às 19h, quando entra em campo para enfrentar a Espanha, no Maracanã, na final da Copa das Confederações -estão previstos protestos em seus arredores a partir das 10h.
Pela primeira vez na história, a seleção brasileira não pisa em seu templo do futebol como favorita. Pela primeira vez, olha o adversário de baixo para cima.
Do outro lado estará a Espanha, campeã mundial na África do Sul-2010, bicampeã da Eurocopa e recordista de invencibilidade em jogos oficiais -já são 29, entre Copa das Confederações, Copa do Mundo e Eurocopa e suas respectivas eliminatórias.
Quando a Espanha perdeu sua última partida valendo (para a Suíça, em 16 de junho de 2010), o técnico do Brasil era Dunga, o centroavante era Luis Fabiano, o capitão era Lúcio e a estrela, Kaká.
Um time totalmente diferente do que hoje tentará conter os espanhóis e suas infinitas trocas de passes.
"O favoritismo é da Espanha, a melhor seleção do mundo", resumiu Neymar, 21, o astro do time, o camisa 10, o símbolo da renovação pela qual passa a seleção brasileira desde a África do Sul.
"Eles têm quase todos os jogadores que estiveram no Mundial, e nós temos bem menos", comparou o técnico Luiz Felipe Scolari.
O treinador, contratado em novembro passado para dar lastro ao time, manteve-se na trilha aberta por Mano Menezes, seu antecessor.
Felipão barrou medalhões como Kaká e Ronaldinho e aproveitou a Copa das Confederações para dar rodagem a gente que nunca havia encarado um torneio com o selo da Fifa pela seleção -caso dos titulares David Luiz, Marcelo, Luiz Gustavo, Paulinho, Oscar, Hulk e Neymar.
Deu muito certo até aqui. O Brasil atropelou Japão, México e Itália, e se impôs no jogo mais difícil até aqui, contra o Uruguai, na semifinal.
A Espanha se cansou menos na primeira fase, quando ganhou facilmente de Uruguai, Taiti e Nigéria, mas bateu a Itália só nos pênaltis.
O acerto de contas ficou para hoje, no Maracanã. Se houver empate no tempo regulamentar, o jogo irá para prorrogação. Se a igualdade persistir, o torneio será decidido nos pênaltis. (Texto: Marcel Rizzo, Martín Fernandez, Enviados especiais, e Sérgio Rangel)
NA TV
19h
Band, Globo e SporTV
BRASIL
Júlio César; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho e Oscar; Hulk, Fred e Neymar. Técnico: Luiz Felipe Scolari
ESPANHA
Casillas; Arbeloa, Sergio Ramos, Piqué e Jordi Alba; Busquets; David Silva, Xavi, Iniesta e Pedro; Torres. Técnico: Vicente del Bosque
Estádio: Maracanã, no Rio
Árbitro: Bjorn Kuipers (Holanda)
Pela primeira vez na história, a seleção brasileira não pisa em seu templo do futebol como favorita. Pela primeira vez, olha o adversário de baixo para cima.
Do outro lado estará a Espanha, campeã mundial na África do Sul-2010, bicampeã da Eurocopa e recordista de invencibilidade em jogos oficiais -já são 29, entre Copa das Confederações, Copa do Mundo e Eurocopa e suas respectivas eliminatórias.
Quando a Espanha perdeu sua última partida valendo (para a Suíça, em 16 de junho de 2010), o técnico do Brasil era Dunga, o centroavante era Luis Fabiano, o capitão era Lúcio e a estrela, Kaká.
Um time totalmente diferente do que hoje tentará conter os espanhóis e suas infinitas trocas de passes.
"O favoritismo é da Espanha, a melhor seleção do mundo", resumiu Neymar, 21, o astro do time, o camisa 10, o símbolo da renovação pela qual passa a seleção brasileira desde a África do Sul.
"Eles têm quase todos os jogadores que estiveram no Mundial, e nós temos bem menos", comparou o técnico Luiz Felipe Scolari.
O treinador, contratado em novembro passado para dar lastro ao time, manteve-se na trilha aberta por Mano Menezes, seu antecessor.
Felipão barrou medalhões como Kaká e Ronaldinho e aproveitou a Copa das Confederações para dar rodagem a gente que nunca havia encarado um torneio com o selo da Fifa pela seleção -caso dos titulares David Luiz, Marcelo, Luiz Gustavo, Paulinho, Oscar, Hulk e Neymar.
Deu muito certo até aqui. O Brasil atropelou Japão, México e Itália, e se impôs no jogo mais difícil até aqui, contra o Uruguai, na semifinal.
A Espanha se cansou menos na primeira fase, quando ganhou facilmente de Uruguai, Taiti e Nigéria, mas bateu a Itália só nos pênaltis.
O acerto de contas ficou para hoje, no Maracanã. Se houver empate no tempo regulamentar, o jogo irá para prorrogação. Se a igualdade persistir, o torneio será decidido nos pênaltis. (Texto: Marcel Rizzo, Martín Fernandez, Enviados especiais, e Sérgio Rangel)
NA TV
19h
Band, Globo e SporTV
BRASIL
Júlio César; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho e Oscar; Hulk, Fred e Neymar. Técnico: Luiz Felipe Scolari
ESPANHA
Casillas; Arbeloa, Sergio Ramos, Piqué e Jordi Alba; Busquets; David Silva, Xavi, Iniesta e Pedro; Torres. Técnico: Vicente del Bosque
Estádio: Maracanã, no Rio
Árbitro: Bjorn Kuipers (Holanda)