Empresa pretende construir 1 mil unidades habitacionais na Coloninha do Jardim São Jorge
As moradias serão destinadas a famílias com renda mensal de até R$ 1.600,00 (a chamada faixa 1). A seleção dos mutuários será feita em parceria com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, através da Diretoria de Habitação, que utilizará o cadastro imobiliário já existente. Tal cadastro deve ser atualizado pela população sempre que houver qualquer mudança de dado.
Para que o projeto possa ser efetuado, o município vai buscar junto ao Ministério das Cidades a autorização para a ampliação da meta física para a construção de mais unidades habitacionais, uma vez que Paranavaí é hoje uma das cidades do Paraná que, proporcionalmente ao número de habitantes, mais tem moradias populares sendo construídas.
As informações são da assessoria de imprensa da Prefeitura.
2.500 CASAS – No início da administração do prefeito Rogério Lorenzetti, a meta era alavancar o setor habitacional e viabilizar a construção de mil unidades habitacionais em Paranavaí. A meta já foi ultrapassada e mais que dobrou nos últimos dois anos.
No total, já foram entregues 409 casas: 21 na Coloninha do Jardim São Jorge, 32 no Distrito de Graciosa, 316 no Jardim Ipê, 20 no Jardim Morumbi e outras 20 no Jardim Amélia Jacovozzi. Outras 877 estão em execução e mais 1.157 já estão contratadas (todas para o Jardim São Jorge). Somando as unidades já entregues, em execução e contratadas para iniciar a construção, já são 2.443 casas populares nesta administração.
“Já tenho uma viagem marcada para Brasília no final deste mês e pretendo entregar pessoalmente, ao Ministério das Cidades, o pedido de ampliação da meta física para a construção de mais casas em nossa cidade. Esse pedido deverá estar acompanhado de um cadastro atualizado das famílias que estão em busca de uma casa própria no município, que hoje já passa de 5 mil no total”, afirmou o prefeito. “Se esse projeto for concretizado, Paranavaí chegará à marca de 3.500 casas construídas. Ou seja, cerca de 70% dessas famílias terão o sonho da casa própria realizado”, completou.
Ele agradeceu a disposição da Construtora de investir no município e destacou que, caso seja concretizado, esse será o maior conjunto habitacional a ser construído na história de Paranavaí. “Se tivermos sucesso, poderemos assinar o contrato ainda este ano e iniciarmos a obra no ano que vem”, rebateu o engenheiro da empresa.
Lorenzetti também agradeceu a parceria da Cohapar e do Banco do Brasil, representados na reunião pelos seus gerentes locais e regionais, “que são importantes instrumentos nesse projeto que poderá realizar o sonho de muitas famílias paranavaienses”.
A reunião desta quinta-feira contou com a presença da diretora de Habitação do município, Thaís Marina Pereira, da assistente social da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur), Pauline Machado, de José Boni e Jéfferson Augusto Ribeiro, respectivamente gerente regional e subgerente da Cohapar, e de Francisco Odelmo e Ricardo Araújo, respectivamente gerente regional de crédito imobiliário da Plataforma Sul e gerente regional de negócios imobiliários do Banco do Brasil.
Famílias devem estar inscritas no CadÚnico para ter acesso a programas de moradia
Durante a reunião de ontem, entre o prefeito Rogério Lorenzetti e representantes do Banco do Brasil, Cohapar, Construtora Piacentini e Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur), a assistente social da Sedur, Pauline Machado, destacou a necessidade da atualização dos cadastros das famílias que pleiteiam uma casa própria no município e a obrigatoriedade de que todas estejam inscritas no CadÚnico (Cadastro Único para os programas sociais do Governo).
“É importante ressaltar que para ter acesso a qualquer programa social, seja ele programa de moradia, Bolsa Família, Leite das Crianças, Água Solidária, a família precisa primeiro estar inscrita no CadÚnico. Além disso, também deve manter um cadastro atualizado junto à Diretoria de Habitação do município”, ressaltou Pauline.
Para fazer a inscrição no CadÚnico a família interessada deve ter renda mensal de até R$ 1.600,00 e não possuir casa própria. A inscrição é feita por meio de agendamento em qualquer uma das unidades do Cras (Centro de Referência da Assistência Social) do município e é necessária a apresentação dos seguintes documentos (de todos os integrantes): RG, CPF, certidão de casamento ou nascimento, título de eleitor, carteira de trabalho, comprovante de residência e comprovante de renda.