Endividamento dos paranaenses se mantém estável em novembro
As informações são da Confederação Nacional do Comércio (CNC) e da Federação do Comércio do Paraná (Fecomércio PR).
Outro ponto positivo é que o número de famílias que não terão condições de pagar suas dívidas reduziu para 10,6%, ante os 11,8% em outubro. Esse percentual é consideravelmente menor nas classes mais altas, chegando a 3,8%, e é de 12,6% nas classes C, D e E.
A pesquisa também aponta que o cartão de crédito é o método de pagamento escolhido para o parcelamento das compras de 72,8% dos consumidores. Em relação ao mês anterior, houve crescimento de 4,3% nas dívidas no cartão entre a população em geral.
Entre as famílias com renda superior a 10 salários mínimos, esse crescimento foi de 14%. Na avaliação da Fecomércio PR, esse crescimento no endividamento com cartão de crédito demonstra que o consumidor ainda mantém bom nível de crédito.
Das famílias endividadas, 44,9% responderam que estão comprometidas com as dívidas por mais de um ano e 15,1% delas informam estar com mais de 50% da renda já vinculada aos débitos.
Intenção de Consumo
A Pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), também elaborada pela CNC, traz um percentual otimista em relação à perspectiva do consumidor com relação ao crédito. Para ambas as classes sociais o percentual é de 70% quando questionadas sobre a facilidade na obtenção de crédito.
Novembro revela também uma suave queda no indicador do plano das famílias para consumo. O índice de novembro é de 146,8, e em outubro era 151,5.
Com relação à situação no emprego, 57,6% dos entrevistados relataram que estão se sentindo mais seguros do que no mesmo período do ano passado, e 45,6% disseram ter uma perspectiva positiva nos próximos seis meses, o que pode explicar a alta no indicador da propensão ao consumo. Entre os entrevistados, os desempregados representam uma parcela de 1,3%.
A renda também aponta números positivos, já que 75% responderam que a renda está melhor do que no ano passado. Na questão nível de consumo atual, quase metade dos entrevistados (49,9%), revelou estar comprando mais que no ano passado, contra 24,2% que disseram estar comprando menos.