Enterrado o corpo do entregador de bebida assassinado durante assalto
O corpo do entregador de bebidas Antônio Yoshihiro Ishiroko, 58 anos, foi enterrado ontem no cemitério central de Paranavaí. Ele foi assassinado na tarde do feriado de São Sebastião durante um assalto na distribuidora de bebidas em que trabalhava. O entregador era casado e deixa uma filha de 26 anos.
No local do crime testemunhas afirmaram que a vítima estaria de costas para a entrada do comércio. Quando o ladrão entrou, num gesto involuntário ele girou, motivando o bandido a efetuar o disparo que atingiu o peito de Yoshihiro. Ele morreu no local.
Uma pessoa chegou a ser detida e encaminhada para a delegacia onde houve tentativa de identificação. Testemunhas afirmaram que o suspeito era “muito parecido”, mas com incertezas que enfraqueciam a linha de investigação. O acusado foi liberado por falta de provas.
REPERCUSSÃO – O latrocínio (roubo seguido de morte) causou grande repercussão nas redes sociais e em blogs. As pessoas queixavam da atual onda de roubos na cidade. Nos comentários era comum ver a palavra insegurança. A cobrança foi direcionada para a polícia e também para a classe política.
Algumas postagens questionavam o custo/benefício do videomonitoramento implantado pela Prefeitura de Paranavaí. Outras pessoas pediam a volta do delegado operacional Carlos Henrique Rossato Gomes. Os mais radicais defendiam o direito de se proteger com armas e até mesmo a pena de morte para os criminosos.
ROUBOS – A insatisfação generalizada se justifica nos números. Somente no mês de janeiro a polícia registrou 23 roubos em Paranavaí. No mês de dezembro do ano passado foram registradas outras 34 ocorrências da mesma natureza.
De acordo com o comandante do 8º Batalhão de Polícia Militar (8º BPM), major Carlos Ademar Paschoal, historicamente nesse período do ano acontece um aumento de roubos. A explicação é que diversos presos são liberados para passar as festividades de final de ano com os familiares, prática conhecida como indulto.
AÇÃO – O comandante disse que desde o início de dezembro até a tarde de ontem 30 pessoas tinham sido presas por porte de armas e por envolvimento em roubos. “Estamos realizando blitze e bloqueios. Também implantamos uma ronda específica com motocicletas. Com essas medidas conseguimos realizar diversas prisões e apreender nove armas”, disse.
Paschoal disse que alguns roubos são praticados por usuários de entorpecentes. Eles fazem o delito para financiar o uso de drogas. De acordo com o comandante, esse tipo de crime deve ser combatido com maior interação entre órgãos de saúde e assistência social.
“A polícia tem as ações voltadas para tirar de circulação os infratores. Acredito que a questão é mais grave e deve ser discutida pelos órgãos competentes. Costumo dizer que somos o antitérmico e não o anti-inflamatório”, comparou o comandante.
8ª SDP – O superintendente da 8ª Subdivisão Policial (8ª SDP) de Paranavaí, André Eberle, afirmou que todas as equipes de investigadores estão empenhadas para prender o assassino do entregador de bebidas.
Eberle confirmou que existem no mínimo cinco duplas fazendo os assaltos na cidade. Ele disse que a burocracia atrapalha a agilidade necessária para as prisões. “Sei que a população quer respostas imediatas. Porém, temos que fazer tudo dentro da legalidade. Caso contrário, corremos o risco de perder todo o serviço investigativo”, disse o superintendente.
REUNIÃO – Na tarde de ontem os vereadores Antônio Alves da Silveira e Claudemir Barini foram até a sede da Polícia Militar e se reuniram com o comandante. Alves e Barini fazem parte da Comissão de Segurança da Câmara Municipal de Paranavaí.
Os vereadores justificaram a reunião porque também estão sendo cobrados pela população. Eles fizeram questão de verificar o que poderia ser feito para ajudar a polícia nesse momento. No final da reunião eles prometeram empenho para conseguir mais policiais para a área de atuação do 8º BPM.
Além disso, os vereadores irão verificar a possibilidade de colocar todos os policiais militares nas ruas. Atualmente existem alguns policiais que por ordem judicial fazem a guarda do minipresídio de Paranavaí.
No local do crime testemunhas afirmaram que a vítima estaria de costas para a entrada do comércio. Quando o ladrão entrou, num gesto involuntário ele girou, motivando o bandido a efetuar o disparo que atingiu o peito de Yoshihiro. Ele morreu no local.
Uma pessoa chegou a ser detida e encaminhada para a delegacia onde houve tentativa de identificação. Testemunhas afirmaram que o suspeito era “muito parecido”, mas com incertezas que enfraqueciam a linha de investigação. O acusado foi liberado por falta de provas.
REPERCUSSÃO – O latrocínio (roubo seguido de morte) causou grande repercussão nas redes sociais e em blogs. As pessoas queixavam da atual onda de roubos na cidade. Nos comentários era comum ver a palavra insegurança. A cobrança foi direcionada para a polícia e também para a classe política.
Algumas postagens questionavam o custo/benefício do videomonitoramento implantado pela Prefeitura de Paranavaí. Outras pessoas pediam a volta do delegado operacional Carlos Henrique Rossato Gomes. Os mais radicais defendiam o direito de se proteger com armas e até mesmo a pena de morte para os criminosos.
ROUBOS – A insatisfação generalizada se justifica nos números. Somente no mês de janeiro a polícia registrou 23 roubos em Paranavaí. No mês de dezembro do ano passado foram registradas outras 34 ocorrências da mesma natureza.
De acordo com o comandante do 8º Batalhão de Polícia Militar (8º BPM), major Carlos Ademar Paschoal, historicamente nesse período do ano acontece um aumento de roubos. A explicação é que diversos presos são liberados para passar as festividades de final de ano com os familiares, prática conhecida como indulto.
AÇÃO – O comandante disse que desde o início de dezembro até a tarde de ontem 30 pessoas tinham sido presas por porte de armas e por envolvimento em roubos. “Estamos realizando blitze e bloqueios. Também implantamos uma ronda específica com motocicletas. Com essas medidas conseguimos realizar diversas prisões e apreender nove armas”, disse.
Paschoal disse que alguns roubos são praticados por usuários de entorpecentes. Eles fazem o delito para financiar o uso de drogas. De acordo com o comandante, esse tipo de crime deve ser combatido com maior interação entre órgãos de saúde e assistência social.
“A polícia tem as ações voltadas para tirar de circulação os infratores. Acredito que a questão é mais grave e deve ser discutida pelos órgãos competentes. Costumo dizer que somos o antitérmico e não o anti-inflamatório”, comparou o comandante.
8ª SDP – O superintendente da 8ª Subdivisão Policial (8ª SDP) de Paranavaí, André Eberle, afirmou que todas as equipes de investigadores estão empenhadas para prender o assassino do entregador de bebidas.
Eberle confirmou que existem no mínimo cinco duplas fazendo os assaltos na cidade. Ele disse que a burocracia atrapalha a agilidade necessária para as prisões. “Sei que a população quer respostas imediatas. Porém, temos que fazer tudo dentro da legalidade. Caso contrário, corremos o risco de perder todo o serviço investigativo”, disse o superintendente.
REUNIÃO – Na tarde de ontem os vereadores Antônio Alves da Silveira e Claudemir Barini foram até a sede da Polícia Militar e se reuniram com o comandante. Alves e Barini fazem parte da Comissão de Segurança da Câmara Municipal de Paranavaí.
Os vereadores justificaram a reunião porque também estão sendo cobrados pela população. Eles fizeram questão de verificar o que poderia ser feito para ajudar a polícia nesse momento. No final da reunião eles prometeram empenho para conseguir mais policiais para a área de atuação do 8º BPM.
Além disso, os vereadores irão verificar a possibilidade de colocar todos os policiais militares nas ruas. Atualmente existem alguns policiais que por ordem judicial fazem a guarda do minipresídio de Paranavaí.