Enxurrada provoca prejuízos em empresa de Paranavaí

O chão do barracão no fundo da empresa Ivo Agrícola estava coberto de lama. Mesas e bancos ficaram empilhados de maneira desordenada. Havia folhas e galhos espalhados por todo o espaço. Assim era o cenário do local utilizado para festas e confraternizações em uma empresa de Paranavaí.
Foi após a forte chuva que caiu sobre a cidade na noite de domingo. O volume de água foi tão grande que a rede de drenagem não foi suficiente para evitar que a enxurrada invadisse os limites da empresa localizada às margens da BR-376, próximo ao trevo que dá acesso a Paranavaí.
Não é a primeira vez que a força da chuva provoca prejuízos. O empresário Jeferson Vinicio Tinti contou que o problema se repete a cada chuva mais forte. Além dos danos ao patrimônio, disse, a enxurrada que entra pela BR-376 pode ferir funcionários. “Estamos preocupados”.
Tinti afirmou que a chuva que desce pela rodovia tem origem no Distrito de Sumaré, localizado do outro lado da pista. A avaliação dele é que o volume de água só é grande porque o sistema de vazão é defasado e precisa ser reestruturado. “Já procuramos o Município para pedir ajuda, mas nada foi resolvido”.
O secretário municipal de Infraestrutura, Eurípedes Lemes Silva, informou que o projeto para a recuperação daquela região de Paranavaí já está em fase de licitação. A execução das obras resultará de um trabalho em conjunto entre a Administração Municipal, a Viapar, o Ministério Público e os empresários.
A intenção é investir em obras que facilitem a captação da chuva e evitem que a enxurrada invada as empresas localizadas às margens da BR-376. De acordo com Silva, isso só ocorre porque naquele ponto há o encontro da água que desce pela rodovia, pelo Distrito Industrial e pelo loteamento residencial em frente à empresa de Tinti.