Equipe da Santa Casa de Paranavaí destaca a importância da doação de órgãos
No último final de semana, um jovem de 17 anos que estava internado na Santa Casa de Paranavaí teve morte cerebral. A família foi comunicada e aceitou fazer a doação de órgãos. Foram retirados coração, fígado, pâncreas e dois rins e levados para Maringá, Curitiba e São Paulo.
O caso não é o primeiro na cidade. De fevereiro para cá, quando a equipe da Santa Casa iniciou os procedimentos de transplante, já foram 19 doações efetivadas, totalizando 32 córneas, 10 rins, quatro fígados, três corações e dois pâncreas.
De acordo com a vice-coordenadora da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (Cihdott), Aline Barbieri, todo o trabalho é realizado de acordo com a legislação, sempre seguindo as diretrizes da Central Estadual de Transplantes do Paraná.
A assistente social Andreza Mara Campos de Melo ressalta que a decisão de fazer ou não as doações cabe à família. “Conversamos e explicamos sobre a possibilidade de doação. A decisão é das pessoas mais próximas, mas precisa ser rápida, porque é uma corrida contra o tempo.” Por isso, destaca, é preciso que as pessoas conversem sobre o assunto e deixem “a vontade bem clara”.
A matéria completa sobre o assunto poderá ser lida na edição impressa de amanhã (25).
Reinaldo Silva – Da Redação