Especialista da UEM diz que 70% dos solos da região apresentam o problema
MARINGÁ – Com a participação do especialista Cássio Tormena, do Departamento de Agronomia da Universidade Estadual de Maringá (UEM), a Cocamar reuniu profissionais da área técnica, na quarta-feira, em Maringá para um treinamento sobre compactação de solos.
Segundo Cássio Tormena, 98% dos produtores da região fazem plantio direto, ou seja, cultivam sobre a palha deixada pela cultura anterior, sem mexer no solo, diferente do que se via há algumas décadas.
O problema, cita Tormena, está na compactação do solo – que se acentua devido, principalmente, ao tráfego de máquinas e também à sucessão de culturas.
“As máquinas de hoje são três vezes mais pesadas que as de antigamente”, diz. Para ele, “a melhor tecnologia inclui investir na qualidade do solo”, enfatizando que a compactação reduz o sistema de raízes, além de dificultar a absorção de água e ar.
DOENÇA SILENCIOSA – Hoje, garante Tormena, 70% das áreas apresentam problemas de compactação, o que afeta a produtividade da soja e do milho em pelo menos 10%. “É uma doença silenciosa, como o diabetes”, acrescenta.
“O problema reside na superfície, numa camada de apenas 10 a 20 centímetros de profundidade”, cita. Em solo de superfície endurecida, explica o especialista, a raiz da planta não consegue se desenvolver ficando próxima da linha de plantio e mais vulnerável se ocorrer uma estiagem. “Para ter produtividade é preciso ter água e, para isso, a raiz tem de crescer”. (Flamma)
Segundo Cássio Tormena, 98% dos produtores da região fazem plantio direto, ou seja, cultivam sobre a palha deixada pela cultura anterior, sem mexer no solo, diferente do que se via há algumas décadas.
O problema, cita Tormena, está na compactação do solo – que se acentua devido, principalmente, ao tráfego de máquinas e também à sucessão de culturas.
“As máquinas de hoje são três vezes mais pesadas que as de antigamente”, diz. Para ele, “a melhor tecnologia inclui investir na qualidade do solo”, enfatizando que a compactação reduz o sistema de raízes, além de dificultar a absorção de água e ar.
DOENÇA SILENCIOSA – Hoje, garante Tormena, 70% das áreas apresentam problemas de compactação, o que afeta a produtividade da soja e do milho em pelo menos 10%. “É uma doença silenciosa, como o diabetes”, acrescenta.
“O problema reside na superfície, numa camada de apenas 10 a 20 centímetros de profundidade”, cita. Em solo de superfície endurecida, explica o especialista, a raiz da planta não consegue se desenvolver ficando próxima da linha de plantio e mais vulnerável se ocorrer uma estiagem. “Para ter produtividade é preciso ter água e, para isso, a raiz tem de crescer”. (Flamma)