EU ROGAREI AO PAI, E ELE VOS DARÁ OUTRO PARÁCLITO…
O Espírito unido a Jesus aprendeu a conviver com o gênero humano, repousando e morando com eles e levando-os a passar da velha para a Nova Vida.
“O Espírito de Deus desceu sobre o Senhor como Espírito de Sabedoria e Discernimento, Espírito de Conselho e Fortaleza, Espírito de Ciência e de Temor de Deus” (Is 11,2).
Este mesmo Espírito foi dado aos Discípulos que eram simples pescadores, sem muito entendimento, medrosos. Que oportunidades teriam aquelas pessoas iletradas e ignorantes contra a entranhada tradição judaica e as águias formidáveis do poder romano? Que futuro teria o Cristianismo?
Mas Jesus tinha um plano: os discípulos tornarem-se o Corpo de Cristo na terra. Continuar a sua ação salvífica. “… mas descerá sobre vós o Espírito Santo e vos dará força, e sereis testemunhas em Jerusalém, em toda a Judeia e Samaria e até os confins do mundo” (At 1,8).
A administração de cada detalhe da Igreja foi colocada em suas mãos. O plano era: da Ascensão à segunda vinda, Jesus seria o nosso Paráclito no céu, “cabeça sobre todas as coisas”. O Espírito seria nosso Paráclito na terra, a fim de administrar e ordenar a “edificação do Corpo de Cristo – a Igreja.
O Espírito Santo derramado, transformou, santificou, formou, convocou e enviou homens e mulheres ao longo dos tempos para a missão.
Os que creem em Jesus não estão sozinhos na missão de fazer as mesmas coisas que Jesus fez. Eles são amparados e orientados por outro Advogado, chamado de Espírito da Verdade.
Desde o início de sua atividade, Jesus foi movido pelo Espírito (1,33), de modo que tudo o que realizou era também ação do Espírito. No dia da ressurreição (20,22-23) Jesus comunica à Comunidade o mesmo Espírito que o animou em toda a sua missão de modo que não haja diferença nem de intensidade entre a ação de Jesus e a ação da comunidade.
Os discípulos são como órfãos à mercê da ganância dos poderosos. Mas assim como no Antigo Testamento Deus foi o Defensor dos órfãos, das viúvas, (Sl 68,6; 146,9), o Espírito de Jesus – ressuscitado defenderá a Comunidade em meio aos conflitos; “Eu não deixareis vocês órfãos, mas voltarei para vocês” (14,18).
Importante nesse momento é manter a adesão a Jesus (aceitar seus mandamentos). A adesão a Jesus mantém firme e estreita a relação com Ele e com o Pai: “Quem me ama será amado por meu Pai. Eu também o amarei e me manifestarei a ele” (14,21). Quem ama como Jesus torna-se filho no Filho de Deus, lugar em que Deus se manifesta.
Interessante notar que os evangelhos sempre dizem que os discípulos não compreenderam, não conseguiam alcançar a profundidade daquilo que Jesus dizia. Os discípulos tinham uma mentalidade judaica, que pensava ser a salvação só para os judeus. Também as expectativas messiânicas eram também muito desencontradas.
Até no momento decisivo (pouco antes de sua Ascensão ao céu) eles perguntam: “É agora que vais restaurar o Reino de Israel?” (At 1,6). Também a ambição de poder estava presente, logo após o anúncio da paixão, eles estão pensando quem será o primeiro no Reino de Deus. (Mc 10,35-45). Na passagem por uma aldeia que rejeita Jesus dizem: “Quereis que mandemos vir fogo do céu?”. Estavam medrosos e fugiram com medo de serem também mortos pelos judeus.
Quando vier o Paráclito que vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da Verdade que procede do Pai, ele dará testemunho de mim. “Também vós dareis testemunho…” (15,26-27). O Espírito de Jesus virá defender e proteger o cristão do ódio do mundo. A segunda promessa do Espírito está associada ao ódio do mundo e às perseguições que os cristãos sofrerão em sua missão no mundo. O Espírito que mantém unida a comunidade (14,15-29) lhe dá força e sabedoria para encarar as injustiças do mundo.
A função do Espírito na caminhada da Comunidade consiste em ensinar e lembrar. Par João o termo LEMBRAR é muito importante (2,17.22; 15,51-52; 12,16; 16,25). SIGNIFICA INTERPRETAR A PALAVRA DE JESUS À LUZ DE SUA MORTE E RESSURREIÇÃO.
Aqui se entendem as mudanças que aconteceram nos discípulos depois que receberam o Espírito Santo. No evangelho de João, Jesus é apresentado como aquele que recorda, ensina e revela o Projeto do Pai. (1,18) O Espírito por sua vez, ensina e faz lembrar todas as palavras e gestos de Jesus.
Ele é, pois a memória sempre atualizada das ações de Cristo em todos os tempos e lugares. Pelo Espírito as Comunidades cristãs terão condições de fazer com que a Palavra de Deus ilumine as suas ações presente, discernindo o que leva à vida e libertação segundo o Espírito de Jesus.
Em meio aos conflitos e desafios pastorais as Comunidades cristãs se deixam unicamente guiar pelo Espírito: “O Espírito Santo e nós decidimos não impor a vocês nenhum peso, além do necessário.” (At 15,28).
Este mesmo Espírito foi dado aos Discípulos que eram simples pescadores, sem muito entendimento, medrosos. Que oportunidades teriam aquelas pessoas iletradas e ignorantes contra a entranhada tradição judaica e as águias formidáveis do poder romano? Que futuro teria o Cristianismo?
Mas Jesus tinha um plano: os discípulos tornarem-se o Corpo de Cristo na terra. Continuar a sua ação salvífica. “… mas descerá sobre vós o Espírito Santo e vos dará força, e sereis testemunhas em Jerusalém, em toda a Judeia e Samaria e até os confins do mundo” (At 1,8).
A administração de cada detalhe da Igreja foi colocada em suas mãos. O plano era: da Ascensão à segunda vinda, Jesus seria o nosso Paráclito no céu, “cabeça sobre todas as coisas”. O Espírito seria nosso Paráclito na terra, a fim de administrar e ordenar a “edificação do Corpo de Cristo – a Igreja.
O Espírito Santo derramado, transformou, santificou, formou, convocou e enviou homens e mulheres ao longo dos tempos para a missão.
Os que creem em Jesus não estão sozinhos na missão de fazer as mesmas coisas que Jesus fez. Eles são amparados e orientados por outro Advogado, chamado de Espírito da Verdade.
Desde o início de sua atividade, Jesus foi movido pelo Espírito (1,33), de modo que tudo o que realizou era também ação do Espírito. No dia da ressurreição (20,22-23) Jesus comunica à Comunidade o mesmo Espírito que o animou em toda a sua missão de modo que não haja diferença nem de intensidade entre a ação de Jesus e a ação da comunidade.
Os discípulos são como órfãos à mercê da ganância dos poderosos. Mas assim como no Antigo Testamento Deus foi o Defensor dos órfãos, das viúvas, (Sl 68,6; 146,9), o Espírito de Jesus – ressuscitado defenderá a Comunidade em meio aos conflitos; “Eu não deixareis vocês órfãos, mas voltarei para vocês” (14,18).
Importante nesse momento é manter a adesão a Jesus (aceitar seus mandamentos). A adesão a Jesus mantém firme e estreita a relação com Ele e com o Pai: “Quem me ama será amado por meu Pai. Eu também o amarei e me manifestarei a ele” (14,21). Quem ama como Jesus torna-se filho no Filho de Deus, lugar em que Deus se manifesta.
Interessante notar que os evangelhos sempre dizem que os discípulos não compreenderam, não conseguiam alcançar a profundidade daquilo que Jesus dizia. Os discípulos tinham uma mentalidade judaica, que pensava ser a salvação só para os judeus. Também as expectativas messiânicas eram também muito desencontradas.
Até no momento decisivo (pouco antes de sua Ascensão ao céu) eles perguntam: “É agora que vais restaurar o Reino de Israel?” (At 1,6). Também a ambição de poder estava presente, logo após o anúncio da paixão, eles estão pensando quem será o primeiro no Reino de Deus. (Mc 10,35-45). Na passagem por uma aldeia que rejeita Jesus dizem: “Quereis que mandemos vir fogo do céu?”. Estavam medrosos e fugiram com medo de serem também mortos pelos judeus.
Quando vier o Paráclito que vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da Verdade que procede do Pai, ele dará testemunho de mim. “Também vós dareis testemunho…” (15,26-27). O Espírito de Jesus virá defender e proteger o cristão do ódio do mundo. A segunda promessa do Espírito está associada ao ódio do mundo e às perseguições que os cristãos sofrerão em sua missão no mundo. O Espírito que mantém unida a comunidade (14,15-29) lhe dá força e sabedoria para encarar as injustiças do mundo.
A função do Espírito na caminhada da Comunidade consiste em ensinar e lembrar. Par João o termo LEMBRAR é muito importante (2,17.22; 15,51-52; 12,16; 16,25). SIGNIFICA INTERPRETAR A PALAVRA DE JESUS À LUZ DE SUA MORTE E RESSURREIÇÃO.
Aqui se entendem as mudanças que aconteceram nos discípulos depois que receberam o Espírito Santo. No evangelho de João, Jesus é apresentado como aquele que recorda, ensina e revela o Projeto do Pai. (1,18) O Espírito por sua vez, ensina e faz lembrar todas as palavras e gestos de Jesus.
Ele é, pois a memória sempre atualizada das ações de Cristo em todos os tempos e lugares. Pelo Espírito as Comunidades cristãs terão condições de fazer com que a Palavra de Deus ilumine as suas ações presente, discernindo o que leva à vida e libertação segundo o Espírito de Jesus.
Em meio aos conflitos e desafios pastorais as Comunidades cristãs se deixam unicamente guiar pelo Espírito: “O Espírito Santo e nós decidimos não impor a vocês nenhum peso, além do necessário.” (At 15,28).
. Frei Filomeno dos Santos O.Carm