“Eu sou o pão da vida!” (João 6.30-40)

Jesus Cristo desafia os seus contemporâneos com uma autoridade admirável. Ele coloca as coisas nos seus devidos lugares e as pessoas nas suas legítimas posições.
Moisés, que era tão admirado e até certo ponto endeusado pelos seus feitos para com o povo judeu, aqui é derrubado do seu trono e pedestal. Todo o povo judeu venerava, e ainda venera Moisés pelo fato de ele os ter libertado da escravidão egípcia. Além disso, também o veneram pelo fato de ele, durante a peregrinação no deserto em direção à terra prometida, ter provido as necessidades do povo nas mais diversas dificuldades. Por causa disso, no transcorrer da História, o povo colocou nas mãos e na boca de Moisés uma autoridade muito maior do que ele tinha, transferindo para ele a autoria de certas obras de Deus.
Jesus Cristo, porém, procura assumir a posição que a ele pertence e a ninguém mais. Ninguém tem condições de dar o pão da vida, pois ele – Cristo – é o pão da vida. É Cristo em pessoa o provedor de todas as necessidades do Homem. E aqui não pode restar nenhuma dúvida, pois é ele que acaba com a fome, sacia a sede, que não abandona ninguém que a ele vem, e é ele que veio cumprir a vontade de Deus. A humanidade ainda não aprendeu a aceitar a Jesus Cristo como o único que pode nos prover do necessário. Ao lado de Cristo, o povo tem procurado muitos outros mediadores. Muitos querem para si ou transferem para outro a autoridade que pertence a Cristo, e proclamam que com eles está a verdade. Assim, muitas pessoas se desviam do Caminho, da Verdade e da Vida que é Cristo.
Oração: “Senhor, nós confessamos que não temos reconhecido a autoridade de Jesus Cristo e com isto temos comparado a sua autoridade com a de outros. Nós te pedimos, ensina-nos, Senhor, a recorrermos somente àquele que pode nos dar o que é verdadeiramente eterno. Nós te pedimos em nome de Jesus, Amém”.