EUA dizem que a queda do avião da Malaysia Airlines “não foi um acidente”
O vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou ontem que a queda do avião da Malaysia Airlines "não foi um acidente".
A fala vai ao encontro de relatos de dois oficiais do Exército americano, segundo os quais o avião foi alvejado por um míssil terrestre.
Biden afirmou ainda que falou ao telefone com o presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, e que os Estados Unidos ofereceram ajuda para apurar o acidente.
Segundo o vice-presidente americano, uma equipe do Exército dos Estados Unidos "estará rapidamente a caminho para ver se podemos chegar ao que causou o acidente".
Dezenas de corpos em pedaços estão espalhados em um raio de 15 km, na região da cidade de Grabovo, próximo a Donetsk, segundo relatos de agências de notícias. Serviços de emergência dizem que pelo menos cem corpos foram encontrados.
Os destroços do Boeing 777 têm as cores da companhia aérea malaia. É provável que o avião tenha explodido no ar, embora haja corpos inteiros.
Separatistas ucranianos afirmam ter encontrado uma das duas caixas-pretas do avião e pretendem pedir um cessar-fogo de três dias, para que o incidente seja investigado, de acordo com agências russas.
O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, acredita que um "ato terrorista" foi a causa da queda do avião, disse seu assessor.
"Poroshenko crê que esse avião foi abatido: não é um incidente, não é uma catástrofe, mas um ato terrorista", afirmou Svatoslav Tsegolko.
O confronto entre separatistas pró-Rússia e forças ucranianas na fronteira já provocou a queda de aviões militares nesta semana.
Mais cedo, um assessor do ministro do Interior da Ucrânia também disse que a aeronave foi derrubada por um míssil lançado a partir do solo. A informação, porém, ainda não foi confirmada oficialmente.
"Terroristas, usando um sistema de mísseis Buk fornecido por Putin [presidente russo], derrubaram um avião civil", disse pelo Facebook.
A Malaysia Airlines divulgou nota em que confirma ter pedido contato com o voo MH17 às 11h15 (hora de Brasília) quando ele sobrevoava a Ucrânia, a 50 quilômetros da fronteira com a Rússia. Segundo a companhia, havia 280 passageiros e 15 membros da tripulação a bordo.
Foram confirmados 23 americanos e quatro franceses a bordo.
O avião ia de Amsterdam para Kuala Lumpur, capital da Malásia.
A fala vai ao encontro de relatos de dois oficiais do Exército americano, segundo os quais o avião foi alvejado por um míssil terrestre.
Biden afirmou ainda que falou ao telefone com o presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, e que os Estados Unidos ofereceram ajuda para apurar o acidente.
Segundo o vice-presidente americano, uma equipe do Exército dos Estados Unidos "estará rapidamente a caminho para ver se podemos chegar ao que causou o acidente".
Dezenas de corpos em pedaços estão espalhados em um raio de 15 km, na região da cidade de Grabovo, próximo a Donetsk, segundo relatos de agências de notícias. Serviços de emergência dizem que pelo menos cem corpos foram encontrados.
Os destroços do Boeing 777 têm as cores da companhia aérea malaia. É provável que o avião tenha explodido no ar, embora haja corpos inteiros.
Separatistas ucranianos afirmam ter encontrado uma das duas caixas-pretas do avião e pretendem pedir um cessar-fogo de três dias, para que o incidente seja investigado, de acordo com agências russas.
O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, acredita que um "ato terrorista" foi a causa da queda do avião, disse seu assessor.
"Poroshenko crê que esse avião foi abatido: não é um incidente, não é uma catástrofe, mas um ato terrorista", afirmou Svatoslav Tsegolko.
O confronto entre separatistas pró-Rússia e forças ucranianas na fronteira já provocou a queda de aviões militares nesta semana.
Mais cedo, um assessor do ministro do Interior da Ucrânia também disse que a aeronave foi derrubada por um míssil lançado a partir do solo. A informação, porém, ainda não foi confirmada oficialmente.
"Terroristas, usando um sistema de mísseis Buk fornecido por Putin [presidente russo], derrubaram um avião civil", disse pelo Facebook.
A Malaysia Airlines divulgou nota em que confirma ter pedido contato com o voo MH17 às 11h15 (hora de Brasília) quando ele sobrevoava a Ucrânia, a 50 quilômetros da fronteira com a Rússia. Segundo a companhia, havia 280 passageiros e 15 membros da tripulação a bordo.
Foram confirmados 23 americanos e quatro franceses a bordo.
O avião ia de Amsterdam para Kuala Lumpur, capital da Malásia.