Ex-diretor da Assembleia do PR é preso pela 2ª vez
CURITIBA, PR – Ex-diretor geral da Assembleia Legislativa do Paraná acusado de ajudar a desviar R$ 200 milhões da instituição entre 2000 e 2010 por meio da contratação de funcionários fantasmas, Abib Miguel foi preso novamente nesta sexta (12), duas semanas após sua última detenção.
Conhecido como Bibinho, o ex-diretor teve a prisão preventiva decretada e só poderá ser solto por ordem judicial.
O mandado foi emitido por decisão do desembargador do Tribunal de Justiça do Paraná José Maurício Pinto de Almeida, que também determinou a indisponibilidade dos bens do ex-diretor.
O Ministério Público não divulgou os motivos da prisão. O órgão suspeita que Bibinho esteja utilizando empresas de fachada e laranjas para movimentar bens e dinheiro, o que ele nega.
Acusado de ser o cabeça do esquema de desvios na Assembleia, o ex-diretor já foi condenado a 37 anos de prisão neste ano – ele recorre.
Há duas semanas, Miguel foi preso ao receber R$ 70 mil no aeroporto de Brasília. Segundo ele, eram rendimentos de sua fazenda em Goiás, mas, para o Ministério Público, parte do valor era dinheiro lavado da Assembleia.
O advogado de Bibinho, Eurolino dos Reis, disse que vai pedir a revogação da prisão, considerada "uma perseguição". Segundo ele, as acusações são "fantasiosas".
"O Abib nunca teve dinheiro sujo. É só pegar o Imposto de Renda dele", afirmou.
Conhecido como Bibinho, o ex-diretor teve a prisão preventiva decretada e só poderá ser solto por ordem judicial.
O mandado foi emitido por decisão do desembargador do Tribunal de Justiça do Paraná José Maurício Pinto de Almeida, que também determinou a indisponibilidade dos bens do ex-diretor.
O Ministério Público não divulgou os motivos da prisão. O órgão suspeita que Bibinho esteja utilizando empresas de fachada e laranjas para movimentar bens e dinheiro, o que ele nega.
Acusado de ser o cabeça do esquema de desvios na Assembleia, o ex-diretor já foi condenado a 37 anos de prisão neste ano – ele recorre.
Há duas semanas, Miguel foi preso ao receber R$ 70 mil no aeroporto de Brasília. Segundo ele, eram rendimentos de sua fazenda em Goiás, mas, para o Ministério Público, parte do valor era dinheiro lavado da Assembleia.
O advogado de Bibinho, Eurolino dos Reis, disse que vai pedir a revogação da prisão, considerada "uma perseguição". Segundo ele, as acusações são "fantasiosas".
"O Abib nunca teve dinheiro sujo. É só pegar o Imposto de Renda dele", afirmou.