Ex-jogadores opinam sobre falta de experiência de atletas
SÃO PAULO – "Se experiência ganhasse jogo, era só convocar todos os velhos. Mas a gente sabe que não funciona bem assim". De maneira descontraída, Rivellino, campeão do mundo em 1970, traduziu a opinião de outros ex-jogadores que também não acham que a falta de bagagem dos convocados por Felipão possa ser um problema para a seleção brasileira.
Apenas seis nomes da lista divulgada pelo técnico já participaram de uma Copa: Júlio César, Thiago Silva, Daniel Alves, Maicon, Ramires e Fred -os outros 17 farão sua estreia na edição de 2014.
"Muitos desses atletas são como o Neymar, figurinha carimbada. Eles jogam lá fora, convivem e respiram o futebol internacional", afirmou Rivellino, horas após a convocação.
"O importante é chegar em campo e mostrar um bom futebol", acrescentou o ex-meia, que disse ter sentido a ausência de Robinho no elenco montado por Scolari.
Para Waldir Peres, ex-goleiro do São Paulo e titular da equipe que disputou a Copa de 1982, o fato da maior parte dos jogadores atuar na Europa traz uma experiência considerável à seleção.
Dos 23 escolhidos, 18 estão em clubes europeus: Daniel Alves, Maicon, Marcelo, Maxwell, Thiago Silva, David Luiz, Dante, Henrique, Luiz Gustavo, Hernanes, Paulinho, Ramires, Oscar, Fernandinho, Willian, Hulk, Neymar e Bernard -Fred, Jô, Júlio César e Jefferson também passaram por times do continente.
No grupo, apenas o goleiro Victor, do Atlético-MG, nunca trabalhou fora do Brasil.
"Durante a Copa, esses atletas vão enfrentar os companheiros de clube ou seus adversários nas ligas europeias. Ou seja, eles são, sim, experientes", avaliou Peres.
Embora reconheça que o Brasil terá pouca experiência dentro do gramado, Gilmar Rinaldi, ex-goleiro do São Paulo e campeão do mundo em 1994, acredita que esse cenário será equilibrado com a bagagem "extracampo" de Felipão e Parreira, "um contrapeso à falta de rodagem dos jogadores".
Discurso semelhante ao de Raí, camisa 10 da seleção campeã em 1994, nos Estados Unidos. O ex-meia concorda que a tarimba da comissão técnica deve compensar a pouca cancha dos convocados. Entretanto, lembra que todos eles já adquiriram uma boa vivência em seus respectivos clubes.
"São jogadores que estão melhor neste momento e, apesar de estreantes em Mundiais, têm experiência em partidas decisivas por suas equipes".
Companheiro de Gilmar e Taffarel na Copa-1994, Zetti avalia que o maior desafio para os escolhidos de Felipão não será a inexperiência, mas sim saber lidar com a pressão.
"A responsabilidade de jogar uma Copa no seu próprio país é muito grande. Espero que os atletas consigam aguentar a pressão da torcida, da imprensa e de todos os ‘treinadores’ que existem entre os 200 milhões de brasileiros".
Apenas seis nomes da lista divulgada pelo técnico já participaram de uma Copa: Júlio César, Thiago Silva, Daniel Alves, Maicon, Ramires e Fred -os outros 17 farão sua estreia na edição de 2014.
"Muitos desses atletas são como o Neymar, figurinha carimbada. Eles jogam lá fora, convivem e respiram o futebol internacional", afirmou Rivellino, horas após a convocação.
"O importante é chegar em campo e mostrar um bom futebol", acrescentou o ex-meia, que disse ter sentido a ausência de Robinho no elenco montado por Scolari.
Para Waldir Peres, ex-goleiro do São Paulo e titular da equipe que disputou a Copa de 1982, o fato da maior parte dos jogadores atuar na Europa traz uma experiência considerável à seleção.
Dos 23 escolhidos, 18 estão em clubes europeus: Daniel Alves, Maicon, Marcelo, Maxwell, Thiago Silva, David Luiz, Dante, Henrique, Luiz Gustavo, Hernanes, Paulinho, Ramires, Oscar, Fernandinho, Willian, Hulk, Neymar e Bernard -Fred, Jô, Júlio César e Jefferson também passaram por times do continente.
No grupo, apenas o goleiro Victor, do Atlético-MG, nunca trabalhou fora do Brasil.
"Durante a Copa, esses atletas vão enfrentar os companheiros de clube ou seus adversários nas ligas europeias. Ou seja, eles são, sim, experientes", avaliou Peres.
Embora reconheça que o Brasil terá pouca experiência dentro do gramado, Gilmar Rinaldi, ex-goleiro do São Paulo e campeão do mundo em 1994, acredita que esse cenário será equilibrado com a bagagem "extracampo" de Felipão e Parreira, "um contrapeso à falta de rodagem dos jogadores".
Discurso semelhante ao de Raí, camisa 10 da seleção campeã em 1994, nos Estados Unidos. O ex-meia concorda que a tarimba da comissão técnica deve compensar a pouca cancha dos convocados. Entretanto, lembra que todos eles já adquiriram uma boa vivência em seus respectivos clubes.
"São jogadores que estão melhor neste momento e, apesar de estreantes em Mundiais, têm experiência em partidas decisivas por suas equipes".
Companheiro de Gilmar e Taffarel na Copa-1994, Zetti avalia que o maior desafio para os escolhidos de Felipão não será a inexperiência, mas sim saber lidar com a pressão.
"A responsabilidade de jogar uma Copa no seu próprio país é muito grande. Espero que os atletas consigam aguentar a pressão da torcida, da imprensa e de todos os ‘treinadores’ que existem entre os 200 milhões de brasileiros".