Ex-morador de Lar Vicentino vira escritor e confrade
Carlos Hugo Barbosa Marques precisou de ajuda da Sociedade de São Vicente de Paulo quando estava praticamente cego. Ao se reestabelecer, tratou de retribuir tudo o que recebeu.
Hoje, presta serviços voluntários a pessoas em situação de vulnerabilidade social, além de ter encontrado um novo sentido para a vida por meio da escrita.
Um ex-assistido tornou-se vicentino. Carlos Hugo Barbosa Marques, de 66 anos, estava praticamente cego e desempregado quando foi levado para o Lar São Vicente de Paulo, em Franca (SP), área do Conselho Metropolitano de São Carlos.
Ele morou no asilo por oito meses. Nesse período, fez cirurgia de catarata nos olhos e conseguiu recuperar a visão. Também foi aposentado.
Reestabelecido, decidiu deixar o Lar Vicentino para morar em uma pensão. Grato por tudo o que recebeu dos vicentinos, resolveu tornar-se confrade vicentino também.
É membro ativo da Conferência Nossa Senhora da Conceição, onde ajuda família em situação de vulnerabilidade social que passa por dificuldades semelhantes às quais ele viveu um dia.
No tempo quando morou no Lar São Vicente de Paulo, Carlos Hugo não teve uma vida ociosa. Aproveitava os momentos livres para escrever crônicas e poemas. Um deles foi premiado no concurso de poesias da Universidade Aberta da Terceira Idade (Unati), sobre o tema “Envelhecer” em setembro de 2013. Os demais textos integram o livro “Vivência, poesias e crônicas” lançado no mês de maio deste ano.
– O senhor morou no Lar Vicentino menos de um ano. Quais foram as experiências vividas nesse período?
– Para quem estava na condição que eu me encontrava, sem visão quase total e sem emprego, posso dizer que a ajuda foi muito importante. Muitas coisas positivas me acolheram no Lar: operei a primeira vista (esquerda), concorri a um concurso de poesias e fui premiado. Não tenho nada a me queixar e sim só agradecer. Só que depois de fazer a primeira cirurgia, me senti com energia e resolvi ceder meu lugar (no asilo) para outro, indo morar em um hotel no centro da cidade. O Lar me proporcionou a cirurgia e a aposentadoria.
– O que o motivou a ingressar nas fileiras vicentinas?
– Em toda minha vida, mesmo com os percalços e dificuldades que tive de enfrentar, sempre tive o espírito de vicentino, mesmo sem me dar conta disso. Nunca bateu em minha porta uma pessoa que viesse me pedir algo que eu pelo menos não tentasse ajudá-la. Ao sair do Lar São Vicente de Paulo, a primeira coisa que fiz foi pedir a um confrade que me orientasse como ser um vicentino. Fui encaminhado para a Conferência Nossa Senhora da Conceição. Muito obrigado aos vicentinos e ao Lar Vicentino pela acolhida e pelo empenho em meu respeito. DEUS vos pague por tudo.
Carlos Hugo Barbosa – Recife (PE).
Hoje, presta serviços voluntários a pessoas em situação de vulnerabilidade social, além de ter encontrado um novo sentido para a vida por meio da escrita.
Um ex-assistido tornou-se vicentino. Carlos Hugo Barbosa Marques, de 66 anos, estava praticamente cego e desempregado quando foi levado para o Lar São Vicente de Paulo, em Franca (SP), área do Conselho Metropolitano de São Carlos.
Ele morou no asilo por oito meses. Nesse período, fez cirurgia de catarata nos olhos e conseguiu recuperar a visão. Também foi aposentado.
Reestabelecido, decidiu deixar o Lar Vicentino para morar em uma pensão. Grato por tudo o que recebeu dos vicentinos, resolveu tornar-se confrade vicentino também.
É membro ativo da Conferência Nossa Senhora da Conceição, onde ajuda família em situação de vulnerabilidade social que passa por dificuldades semelhantes às quais ele viveu um dia.
No tempo quando morou no Lar São Vicente de Paulo, Carlos Hugo não teve uma vida ociosa. Aproveitava os momentos livres para escrever crônicas e poemas. Um deles foi premiado no concurso de poesias da Universidade Aberta da Terceira Idade (Unati), sobre o tema “Envelhecer” em setembro de 2013. Os demais textos integram o livro “Vivência, poesias e crônicas” lançado no mês de maio deste ano.
– O senhor morou no Lar Vicentino menos de um ano. Quais foram as experiências vividas nesse período?
– Para quem estava na condição que eu me encontrava, sem visão quase total e sem emprego, posso dizer que a ajuda foi muito importante. Muitas coisas positivas me acolheram no Lar: operei a primeira vista (esquerda), concorri a um concurso de poesias e fui premiado. Não tenho nada a me queixar e sim só agradecer. Só que depois de fazer a primeira cirurgia, me senti com energia e resolvi ceder meu lugar (no asilo) para outro, indo morar em um hotel no centro da cidade. O Lar me proporcionou a cirurgia e a aposentadoria.
– O que o motivou a ingressar nas fileiras vicentinas?
– Em toda minha vida, mesmo com os percalços e dificuldades que tive de enfrentar, sempre tive o espírito de vicentino, mesmo sem me dar conta disso. Nunca bateu em minha porta uma pessoa que viesse me pedir algo que eu pelo menos não tentasse ajudá-la. Ao sair do Lar São Vicente de Paulo, a primeira coisa que fiz foi pedir a um confrade que me orientasse como ser um vicentino. Fui encaminhado para a Conferência Nossa Senhora da Conceição. Muito obrigado aos vicentinos e ao Lar Vicentino pela acolhida e pelo empenho em meu respeito. DEUS vos pague por tudo.
Carlos Hugo Barbosa – Recife (PE).
Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo.
Ginez Romera Plaza Filho
Vicentino
ginezromerapfilho@hotmail.com