Excesso de velocidade preocupa moradores

O presidente da Associação de Moradores da Coloninha, Antônio Marcos Sampaio, entrou em contato com a redação do DN ontem. Ele manifestou preocupação com o excesso de velocidade desempenhado por carros e motos que trafegam nas principais vias do bairro. O líder comunitário pede sinalização, quebra-molas e fiscalização para coibir abusos.
Segundo o presidente, o problema é maior nas Avenidas Carlos Gomes, Miguel Couto e Pioneiro Simeão. Na Carlos Gomes o problema é ainda mais grave por conta da proximidade com uma creche (Pequeno Semelhante). O bairro recebeu pavimentação recente em diversas vias, o que facilita os exageros por parte de condutores de veículos.
O gerente da Ditran (Diretoria de Trânsito), Gabriel Luiz, informa que já tem informações sobre a situação. A Ditran está trabalhando para resolver o problema, inclusive colocando alguma sinalização. Os equipamentos que forem de responsabilidade do município serão licitados.
Após a colocação de placas indicando a velocidade máxima, será utilizado radar móvel para flagrar motoristas infratores. Quem é pego em excesso de velocidade paga multa e ganha pontos na Carteira de Habilitação.
Quanto aos quebra-molas solicitados, Luiz lembra uma recomendação do Ministério Público para não instalar novos redutores de velocidade até a readequação dos existentes.
O secretário de Desenvolvimento Urbano, Moacir Ferreira Maciel, informa que em algumas licitações a sinalização está incluída nas obrigações da empreiteira. Neste caso, deve ser colocada antes da entrega da obra. Nas vias citadas a entrega ainda não foi feita, pois as obras não estão concluídas.
O mesmo vale para outras reivindicações apresentadas pela Associação. Sampaio falou de problemas no asfalto, mesmo antes da conclusão do trabalho. Maciel analisa que pequenos reparos podem ser normais. Por outro lado, este e outros detalhes, tais como bocas de lobo, são vistoriados antes da entrega da obra.
METAS DA ASSOCIAÇÃO – A diretoria da associação foi empossada no mês passado. Agora está em fase de regularização de documentos para receber a subvenção a que tem direito. Mas, não deve gastar o dinheiro. O presidente Marcos Sampaio antecipa que a entidade vai devolver o recurso aos cofres públicos, sugerindo a aplicação no posto de saúde que atende o bairro.
Ele pretende manter a associação com recursos da própria comunidade, através de promoções e eventos. Reformar a sede da associação, melhorando o aspecto geral, é uma das prioridades. A ideia é que o recinto, danificado por vândalos recentemente, possa ser alugado e também utilizado para as atividades comunitárias, especialmente cursos em diversas áreas. Ele cita que já está retomando a oficina de capoeira e a escolinha de futebol.