Êxito no casamento
“Maridos, amai vossa mulher, como também
Cristo amou a igreja” (Efésios 5:25).
O casamento não terá sucesso por causa de boas intenções, do “brilho e das cores” das coisas acumuladas, da casa, dos aparelhos, da conta bancária ou da marca do carro.
Essas coisas podem ter seu lugar, mas são de valor relativo. Efésios 5:21-25 revela o segredo de um casamento bem-sucedido. Embora o texto faça referência “aos maridos”, ele inclui as esposas porque trata com pessoas em relacionamento.
Os rabis diziam: “Maridos, amai vossa esposa como a vós mesmos”. Os escritores clássicos da antiguidade, advertindo que os maridos amassem suas esposas, poderiam escolher entre três palavras: eros, o amor físico, philéin ou storggeo, termos para expressar a afeição dentro do círculo familiar.
Mas Paulo não usou nenhuma dessas palavras conhecidas. Ele escolheu um termo tipicamente cristão: agape. “Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja”.
O amor é aqui qualificado por um paradigma. Amor totalmente abnegado, que busca não a própria satisfação, mas o supremo bem da pessoa amada: “Como Cristo amou”. E nós sabemos como Cristo amou!
Vocês podem imaginar a revolução que veríamos nos lares, entre os casais, se os cônjuges manifestassem amor assim? O amor romance, amor paixão, tão decantado na lírica das canções e das novelas, falha porque é um tipo de amor basicamente egoísta, centralizado no “eu”. Nele, quando se diz “eu amo você”, o que se está frequentemente dizendo é: “Eu amo a mim mesmo e estou usando você”. Tudo o que esteja centralizado no egoísmo humano está destinado a falhar.
Sem Deus, seu casamento está programado para ruir, sobrando apenas fotos amareladas. O casamento sem o amor cujo parâmetro é a cruz é concentrado no “eu”, na realização pessoal, nos desejos pessoais, e vai falhar, porque a filosofia egoísta é suicida. Amar uma pessoa, segundo as Escrituras, significa ser uma bênção para ela, cuidando, ministrando e servindo de forma prática. Isso não depende primariamente de “romance”. É precisamente isso que as multidões não entendem.
O casamento só pode sobreviver se as pessoas envolvidas nele estiverem dispostas a levar a cruz, colocando os interesses da pessoa amada antes dos seus.
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