Expansão da cana de açúcar gera debates
Solo e clima ideais para o plantio de cana de açúcar fazem do Extremo-Noroeste do Paraná um polo canavieiro do estado. A cultura tem conquistado cada vez mais espaço nas propriedades rurais da região, contribuindo com o fortalecimento da economia ao gerar emprego nas lavouras.
Mas a expansão da cana de açúcar preocupa lideranças à medida que ocupa áreas que poderiam ser utilizadas para o plantio de outras culturas. Este é um dos argumentos apontados pelo agrônomo Ludovico Axel Surjus. “A monocultura não é uma boa proposição, não é o mais indicado”, diz. Na opinião dele, além de limitar as opções dos agricultores, engessa a economia.
Surjus defende que as condições de solo e de clima são propícias para a pecuária e outras culturas, entre as quais, frutas e verduras. “Nossa região tem uma topografia boa, e a quantidade de água para irrigação é imensa. É preciso aproveitar esse potencial”, enfatiza.
Ele aponta a expansão da cana de açúcar como uma grande dificuldade enfrentada pelo agronegócio em municípios de São Paulo. “A cana de açúcar invadiu grandes e pequenas propriedades. Avançou para dentro da cidade, sem limites, e já está prejudicando quem vive das outras culturas”, diz Surjus. Na opinião dele, “ainda está em tempo de prevenir este problema em Paranavaí e região”.
LEGISLAÇÃO – A sugestão do agrônomo é envolver lideranças e toda a comunidade em estudos e debates sobre o assunto. A ideia é que a partir desta mobilização seja possível propor uma legislação que limite o plantio de cana de açúcar dentro e próximo ao perímetro urbano. “Temos de encarar com bastante seriedade, porque em pouco tempo a situação pode ser irreversível”.
Surjus se baseia em práticas semelhantes que deram certo em diferentes municípios Brasil afora: em cidades maiores, o plantio só poderia ser feito a cinco quilômetros do limite urbano; e nos municípios menores, a distância de cinco quilômetros seria estabelecida a partir da região central da cidade.
CLUBE DE SERVIÇO – Na última quarta-feira, durante reunião do Rotary Club Paranavaí, Surjus conversou com os companheiros sobre o assunto. Segundo ele, a preocupação com o avanço dos canaviais é compartilhada por lideranças que fazem parte do grupo de rotarianos. “Queremos levar a ideia para outros Rotarys, conversar com vereadores e prefeitos. Nossa intenção é despertar o debate em toda a região”.
EM PARANAVAÍ – O secretário de Agricultura de Paranavaí, Osmar Wessler, confirma que não existe uma lei municipal que limite a plantação de cana de açúcar, mas defende que é preciso estabelecer regras. “Estamos estudando o que pode ser feito para evitar que haja prejuízos como já aconteceu em outras cidades”.
Wessler diz que a discussão precisa ser levada para frente. Ele propõe a realização de audiências públicas que envolvam toda a sociedade, especialmente representantes do agronegócio.
Mas a expansão da cana de açúcar preocupa lideranças à medida que ocupa áreas que poderiam ser utilizadas para o plantio de outras culturas. Este é um dos argumentos apontados pelo agrônomo Ludovico Axel Surjus. “A monocultura não é uma boa proposição, não é o mais indicado”, diz. Na opinião dele, além de limitar as opções dos agricultores, engessa a economia.
Surjus defende que as condições de solo e de clima são propícias para a pecuária e outras culturas, entre as quais, frutas e verduras. “Nossa região tem uma topografia boa, e a quantidade de água para irrigação é imensa. É preciso aproveitar esse potencial”, enfatiza.
Ele aponta a expansão da cana de açúcar como uma grande dificuldade enfrentada pelo agronegócio em municípios de São Paulo. “A cana de açúcar invadiu grandes e pequenas propriedades. Avançou para dentro da cidade, sem limites, e já está prejudicando quem vive das outras culturas”, diz Surjus. Na opinião dele, “ainda está em tempo de prevenir este problema em Paranavaí e região”.
LEGISLAÇÃO – A sugestão do agrônomo é envolver lideranças e toda a comunidade em estudos e debates sobre o assunto. A ideia é que a partir desta mobilização seja possível propor uma legislação que limite o plantio de cana de açúcar dentro e próximo ao perímetro urbano. “Temos de encarar com bastante seriedade, porque em pouco tempo a situação pode ser irreversível”.
Surjus se baseia em práticas semelhantes que deram certo em diferentes municípios Brasil afora: em cidades maiores, o plantio só poderia ser feito a cinco quilômetros do limite urbano; e nos municípios menores, a distância de cinco quilômetros seria estabelecida a partir da região central da cidade.
CLUBE DE SERVIÇO – Na última quarta-feira, durante reunião do Rotary Club Paranavaí, Surjus conversou com os companheiros sobre o assunto. Segundo ele, a preocupação com o avanço dos canaviais é compartilhada por lideranças que fazem parte do grupo de rotarianos. “Queremos levar a ideia para outros Rotarys, conversar com vereadores e prefeitos. Nossa intenção é despertar o debate em toda a região”.
EM PARANAVAÍ – O secretário de Agricultura de Paranavaí, Osmar Wessler, confirma que não existe uma lei municipal que limite a plantação de cana de açúcar, mas defende que é preciso estabelecer regras. “Estamos estudando o que pode ser feito para evitar que haja prejuízos como já aconteceu em outras cidades”.
Wessler diz que a discussão precisa ser levada para frente. Ele propõe a realização de audiências públicas que envolvam toda a sociedade, especialmente representantes do agronegócio.