Expositores destacam grande volume de negócios fechados durante a Fiman
A segunda edição da Feira Internacional da Mandioca (Fiman), em Paranavaí, terminou com avaliações positivas dos expositores. O evento reuniu empresas de diferentes segmentos que compõem a cadeia produtiva e recebeu visitantes de 34 países.
“Superou nossas expectativas de negócios”, disse Caroline Martins, responsável pelo marketing da Vmaq. A fábrica de máquinas localizada em Lontra (SC) produz equipamentos, desenvolve projetos e oferece consultorias para as indústrias.
A Fiman foi oportunidade para a empresa catarinense fidelizar clientes e ampliar a rede de contatos. O público selecionado contribuiu para o sucesso do evento. “Participamos de várias feiras, mas aqui encontramos um público qualificado, com objetivos”, afirmou Caroline Martins.
Os resultados também foram favoráveis para a empresa Terra Rica, de Almirante Tamandaré (PR). A produção de fertilizantes chamou a atenção dos visitantes da Fiman. “Fizemos contatos importantes, desde produtores até donos de farinheiras e pesquisadores”, afirmou o assistente técnico José Geraldo Coimbra Netto.
Ele avaliou de maneira positiva o público da feira. “As pessoas vieram em busca de conhecimento e de oportunidades de negócios”. Para José Geraldo Coimbra Netto, os visitantes tinham objetivos definidos e interesses quanto ao fortalecimento do mercado da mandioca.
FIMAN – A primeira edição da feira foi realizada em 2016. Dois anos depois, a Fiman voltou a reunir, em Paranavaí, representantes de diferentes setores da cadeia produtiva da mandioca. Com mais de 150 expositores, apresentou aos visitantes os mais diversos itens, desde insumos e maquinário para o plantio da raiz até equipamentos para indústrias.
O caráter abrangente do evento atraiu pessoas de países da América Latina, da África, da Ásia e da Europa. Ao longo dos três dias de eventos, os visitantes puderam conhecer as tecnologias aplicadas no campo e na indústria de transformação da mandioca. Também tiveram contato com inovações, visitaram propriedades e empresas de Paranavaí e região e participaram de atividades técnicas.
Profissionais e estudantes participam de maratona de inovação na Fiman
Vinte e quatro horas. Esse foi o prazo que as equipes tiveram para pensar em soluções inovadoras voltadas para diferentes setores da cadeia produtiva da mandioca. Formados por profissionais e estudantes, os grupos participaram do desafio proposto pelo Sebrae de Paranavaí durante a Feira Internacional da Mandioca (Fiman).
A maratona de programação incluiu a criação de projetos e o desenvolvimento de peças que garantissem a solução de problemas enfrentados diariamente nas lavouras ou nas indústrias do segmento.
Durante o período em que estiveram reunidos, os participantes do hackathon (termo que une as palavras hacker e maratona, em inglês), tiveram acesso a números e informações sobre a cadeia produtiva da mandioca e passaram por capacitações.
Segundo o consultor do Sebrae de Paranavaí Weliton Perdomo, além da premiação para as três melhores propostas, os hackers teriam a oportunidade de manter contato com produtores e empresários para que mostrassem os projetos desenvolvidos ao longo da maratona.
Com isso, afirmou Weliton Perdomo, uma das possibilidades seria a comercialização dessas soluções, caso chamassem a atenção dos expositores da Fiman. “Nossa ideia é fazer com que o trabalho do hackathon chegue ao mercado”.