Facilidade para abrir empresas ajuda a sair da informalidade
A desburocratização nas etapas de registro empresariais (aberturas, alterações e baixas) fez com que, nos últimos anos, muitas pessoas transformassem as atividades informais em principais atividades. Dados da Junta Comercial do Paraná (Jucepar) mostram que entre 2013 e 2017 foram abertas no estado 246.312 novas empresas. No ano passado, o número foi 9,7% maior do que em 2016 – com 43.312 abertas de janeiro a dezembro.
O presidente da Jucepar, Ardisson Akel, disse que “muita gente precisou se reinventar para driblar a crise e, percebendo isso, diminuímos as burocracias e modernizamos os processos de abertura ou fechamento de empresas no Estado”.
Segundo ele, atualmente, para abrir uma empresa ou fazer qualquer tipo de alteração, a pessoa não precisa mais sair de casa e tudo pode ser feito on-line, através do sistema Empresa Fácil Paraná.
“Antes era preciso imprimir o contrato societário várias vezes, reconhecer firma de todos os sócios e dar entrada em diferentes órgãos que regulam e licenciam empresas, o que levava até mais de um mês em alguns casos. Hoje, tudo é feito através de um sistema que integra diferentes órgãos e não há mais nem a necessidade de imprimir o documento e protocolar fisicamente, pois tudo é feito digitalmente através da certificação digital”, explica Ackel.
Integração – O sistema implantado pela Jucepar é o Empresa Fácil Paraná, que integra, além do cadastro na Junta Comercial, os sistemas de 213 prefeituras, Receita Federal, Receita Estadual, Secretaria do Meio Ambiente, Corpo de Bombeiros e Vigilância Sanitária. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PR) também utiliza o sistema para os registros que envolvem os escritórios de advogados associados.
“É importante reconhecer que mesmo diante de um momento de incertezas na economia, o Paraná se mostrou empreendedor e temos exemplos de empresas muito jovens dando certo. Nossa expectativa é que esses números fiquem ainda mais positivos em 2018, principalmente com os sinais da retomada da economia”, analisa o presidente da Jucepar.