Falcão pede salário de técnico consagrado

A diretoria palmeirense se cansou de ouvir não de técnicos empregados e se voltou a profissionais livres para substituir Luiz Felipe Scolari.
O primeiro a ser procurado com este perfil foi Paulo Roberto Falcão, indicado pelo presidente do Bahia, Marcelo Guimarães, clube que o demitiu em julho.
Sem grande experiência e com poucas conquistas como técnico, Falcão pediu salário de medalhão: R$ 500 mil mensais, mais uma multa rescisória alta para se proteger de demissão caso o time seja rebaixado para a Série B.
Os números assustaram a diretoria do Palmeiras. O valor o colocaria entre os cinco mais bem pagos do Brasil. Scolari, por exemplo, recebia R$ 700 mil, mas com a ajuda de patrocinadores.
Até o início da noite de ontem os dirigentes do clube não haviam dado uma resposta a Falcão. O técnico viajou a São Paulo para participar de um programa de televisão.
"Estou aguardando o Palmeiras", disse Falcão, no início da tarde de ontem, quando embarcava no aeroporto de Porto Alegre rumo a São Paulo.
No primeiro contato feito pelo Palmeiras, por meio de um intermediário, na noite de anteontem, Falcão ouviu que o presidente Arnaldo Tirone pretendia contratar um técnico por apenas três meses, até o fim do Brasileiro.
O mandatário argumenta a todos os profissionais que procura para a vaga de técnico que não se sente bem propondo acordos mais longos porque não sabe se estará no clube depois de janeiro de 2013, quando acontece a eleição para presidente.
A amigos Tirone já confidenciou que, em caso de rebaixamento do time, ele não deve tentar a reeleição.