Falta de “maestro” explica jejum palmeirense em clássicos, dizem ídolos
SÃO PAULO (FOLHAPRESS) – Embora não incomode o técnico Oswaldo de Oliveira, o jejum palmeirense em partidas contra Corinthians, São Paulo e Santos, além da torcida, é pedra no sapato também dos ídolos do passado e de quem conhece a história do clube.
Nos últimos dez clássicos que disputou, o Palmeiras obteve dois empates e foi derrotado oito vezes.
"Sem dúvida é triste", afirma Ademir da Guia, 72, considerado o maior jogador da história do clube.
"No meu tempo, não era assim", relembra-se César Maluco, 69, companheiro de Ademir nos grandes times do Palmeiras nas décadas de 1960 e 1970, quando o clube alviverde ficou conhecido como "Academia de Futebol".
"Nem no terrível período dos anos 1980, isso aconteceu", relembra-se Jota Christianini, 67, historiador especialista em Palmeiras.
Ademir, Christianini e César entendem que parte deste insucesso tem a ver com a ausência de um líder, um jogador de renome, para comandar o time.
Os três tinham na ponta da língua a data da última vez que o Palmeiras bateu um de seus maiores rivais: em 23 de fevereiro de 2014, o Palmeiras fez 2 a 0 no São Paulo, como gols de Alan Kardec e Valdivia.
"Talvez a explicação para este jejum esteja no nome do chileno", diz Christianini.
"O Palmeiras, historicamente, sempre teve um maestro para conduzir o time. Hoje, o Palmeiras tem bons coadjuvantes, mas falta o condutor", diz. "Ele está no grupo, mas dificilmente podemos contar com o Valdivia, que poderia fazer este papel, mas fica mais ausente do que presente", afirma.
"Cleiton Xavier e Zé Roberto e as outras opções de meias são, no máximo, bons Primeiros Violinos, para auxiliar um maestro", acredita Chrsitianini, mantendo a analogia entre times e orquestras.
"Mais uma vez, temos um time em formação. É sempre assim. E é claro que, contra os maiores rivais, esta falta de identidade pesa", diz César Maluco.
FORÇA – Apesar dos maus resultados contra os arquirrivais, os três refutam a tese de que o Palmeiras tenha perdido representatividade como instituição devido aos insucessos contra os rivais tradicionais.
"Não vejo assim. O Palmeiras é sempre o Palmeiras, mas precisa sair desta fase de reforma constante", diz César.
Ademir da Guia até confia que o elenco atual possa se transformar em um time de respeito. Mas dá um aviso.
"Para o Brasileiro, este time tem que chegar mais pronto, porque todos os jogos, praticamente, são clássicos de âmbito nacional", diz.
Nos últimos dez clássicos que disputou, o Palmeiras obteve dois empates e foi derrotado oito vezes.
"Sem dúvida é triste", afirma Ademir da Guia, 72, considerado o maior jogador da história do clube.
"No meu tempo, não era assim", relembra-se César Maluco, 69, companheiro de Ademir nos grandes times do Palmeiras nas décadas de 1960 e 1970, quando o clube alviverde ficou conhecido como "Academia de Futebol".
"Nem no terrível período dos anos 1980, isso aconteceu", relembra-se Jota Christianini, 67, historiador especialista em Palmeiras.
Ademir, Christianini e César entendem que parte deste insucesso tem a ver com a ausência de um líder, um jogador de renome, para comandar o time.
Os três tinham na ponta da língua a data da última vez que o Palmeiras bateu um de seus maiores rivais: em 23 de fevereiro de 2014, o Palmeiras fez 2 a 0 no São Paulo, como gols de Alan Kardec e Valdivia.
"Talvez a explicação para este jejum esteja no nome do chileno", diz Christianini.
"O Palmeiras, historicamente, sempre teve um maestro para conduzir o time. Hoje, o Palmeiras tem bons coadjuvantes, mas falta o condutor", diz. "Ele está no grupo, mas dificilmente podemos contar com o Valdivia, que poderia fazer este papel, mas fica mais ausente do que presente", afirma.
"Cleiton Xavier e Zé Roberto e as outras opções de meias são, no máximo, bons Primeiros Violinos, para auxiliar um maestro", acredita Chrsitianini, mantendo a analogia entre times e orquestras.
"Mais uma vez, temos um time em formação. É sempre assim. E é claro que, contra os maiores rivais, esta falta de identidade pesa", diz César Maluco.
FORÇA – Apesar dos maus resultados contra os arquirrivais, os três refutam a tese de que o Palmeiras tenha perdido representatividade como instituição devido aos insucessos contra os rivais tradicionais.
"Não vejo assim. O Palmeiras é sempre o Palmeiras, mas precisa sair desta fase de reforma constante", diz César.
Ademir da Guia até confia que o elenco atual possa se transformar em um time de respeito. Mas dá um aviso.
"Para o Brasileiro, este time tem que chegar mais pronto, porque todos os jogos, praticamente, são clássicos de âmbito nacional", diz.