Falta de verba pode comprometer o serviço do SAMU na região
A falta de repasse da verba pactuada por parte do Governo Federal, bem como a inadimplência por parte de pelo menos 39 prefeituras, podem comprometer o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) nos 85 municípios da macrorregião Noroeste, incluindo centros como Paranavaí, Cianorte, Umuarama e Campo Mourão.
A demora no repasse provocou uma manifestação nas bases ontem. Em Paranavaí teve concentração seguida de carreata.
A coordenadora da base da 14ª Regional de Saúde, Roberta Garcia Navarro, explica que o Governo Federal tem o compromisso de repassar 50% dos custos mensais do SAMU. No entanto, tem honrado apenas 34% do montante. Com consequência foi gerado um déficit de R$ 4,7 milhões.
No entanto, houve um acordo para pagamento de R$ 1,7 milhão em janeiro último, o que não aconteceu até o momento. O Governo não tem informações sobre quando vai honrar o compromisso, informa Roberta, gerando incertezas na prestação do serviço.
Outro problema é a inadimplência dos municípios. Sem precisar o montante, lembra que cada cidade paga por habitante – atualmente são R$ 0,85 por habitante. Paranavaí tem como base de cálculo 80 mil pessoas. A cidade não tem histórico de atrasos no repasse.
Conta a favor dos municípios nessa identificação de responsabilidades, informação do próprio SAMU de que as administrações municipais deveriam bancar 25%, mas arcam com 52% das despesas totais. No caso do estado, seria 25%, sendo que o efetivamente repassado está em 14%.
Ainda de acordo com a coordenadora, o Governo do Estado está honrando os compromissos com o SAMU. Após negociação, fez um pagamento no final do ano passado e outro em fevereiro. Nova parcela de R$ 1 milhão deve ser quitada até o final deste mês.
Por enquanto o SAMU continua prestando atendimento, mas a coordenação não descarta a interrupção do serviço caso as dificuldades persistam. Roberta diz que a falta de recursos compromete, por exemplo, a manutenção de ambulâncias. Tais veículos devem estar em perfeito funcionamento, bem como os demais equipamentos.
Por enquanto não houve atrasos no pagamento dos funcionários. Ainda assim, a coordenadora se preocupa com o que pode acontecer no futuro, caso a inadimplência dos municípios permaneça elevada e a União deixe de repassar a parcela pactuada. Ao todo 380 servidores compõem o SAMU Noroeste.
CIUENP – O SAMU Noroeste foi constituído e administrado pelo Consórcio Intermunicipal de Urgência e Emergência do Noroeste do Paraná – CIUENP. Trata-se de um Consórcio Público, constituído com base na Lei nº 11.107/2005 cujo objetivo é gerir todo o serviço referente ao SAMU-192.
Criado em 20 de março do ano de 2011, o CIUENP conta com a participação de 85 municípios, coordenando assim as Urgências e Emergências de 1.007.350 habitantes através da Central de Regulação do Serviço de Atendimento
Móvel de Urgência – SAMU 192.
A demora no repasse provocou uma manifestação nas bases ontem. Em Paranavaí teve concentração seguida de carreata.
A coordenadora da base da 14ª Regional de Saúde, Roberta Garcia Navarro, explica que o Governo Federal tem o compromisso de repassar 50% dos custos mensais do SAMU. No entanto, tem honrado apenas 34% do montante. Com consequência foi gerado um déficit de R$ 4,7 milhões.
No entanto, houve um acordo para pagamento de R$ 1,7 milhão em janeiro último, o que não aconteceu até o momento. O Governo não tem informações sobre quando vai honrar o compromisso, informa Roberta, gerando incertezas na prestação do serviço.
Outro problema é a inadimplência dos municípios. Sem precisar o montante, lembra que cada cidade paga por habitante – atualmente são R$ 0,85 por habitante. Paranavaí tem como base de cálculo 80 mil pessoas. A cidade não tem histórico de atrasos no repasse.
Conta a favor dos municípios nessa identificação de responsabilidades, informação do próprio SAMU de que as administrações municipais deveriam bancar 25%, mas arcam com 52% das despesas totais. No caso do estado, seria 25%, sendo que o efetivamente repassado está em 14%.
Ainda de acordo com a coordenadora, o Governo do Estado está honrando os compromissos com o SAMU. Após negociação, fez um pagamento no final do ano passado e outro em fevereiro. Nova parcela de R$ 1 milhão deve ser quitada até o final deste mês.
Por enquanto o SAMU continua prestando atendimento, mas a coordenação não descarta a interrupção do serviço caso as dificuldades persistam. Roberta diz que a falta de recursos compromete, por exemplo, a manutenção de ambulâncias. Tais veículos devem estar em perfeito funcionamento, bem como os demais equipamentos.
Por enquanto não houve atrasos no pagamento dos funcionários. Ainda assim, a coordenadora se preocupa com o que pode acontecer no futuro, caso a inadimplência dos municípios permaneça elevada e a União deixe de repassar a parcela pactuada. Ao todo 380 servidores compõem o SAMU Noroeste.
CIUENP – O SAMU Noroeste foi constituído e administrado pelo Consórcio Intermunicipal de Urgência e Emergência do Noroeste do Paraná – CIUENP. Trata-se de um Consórcio Público, constituído com base na Lei nº 11.107/2005 cujo objetivo é gerir todo o serviço referente ao SAMU-192.
Criado em 20 de março do ano de 2011, o CIUENP conta com a participação de 85 municípios, coordenando assim as Urgências e Emergências de 1.007.350 habitantes através da Central de Regulação do Serviço de Atendimento
Móvel de Urgência – SAMU 192.