Famílias querem mais atenção para pessoas com Síndrome de Down
Hoje é comemorado o Dia Internacional da Síndrome de Down, e por este motivo famílias de Paranavaí marcaram uma reunião para às 20h desta sexta-feira para conscientizar a comunidade a dar maior atenção para as crianças especiais. Há alguns anos essas crianças eram consideradas erroneamente como deficientes.
A reunião será no Sindicato dos Bancários (em frente à Praça da Xícara). O movimento convida as famílias que têm crianças especiais para reivindicar oportunidades de melhoria no sistema de educação.
“Assistimos uma grande evolução do que existe em relação à Síndrome de Down, não só no nosso país, mas em todo o mundo. Evoluções na área médica que têm como consequência o aumento da expectativa e da qualidade de vida, na área de evolução precoce que prepara as crianças para um futuro que ainda não podemos prever, pois há toda uma geração de crianças com Síndrome de Down, que vai crescer, tendo recebido numa infância precoce tratamentos inovadores. Temos ainda evoluções na área educacional e também na social. Todo este conjunto vem contribuindo de maneira significativa para o desenvolvimento destas pessoas”, afirmou a pedagoga Lucélia Ferreira de Lucena Penha em visita ao Diário do Noroeste, ontem.
Profunda conhecedora do assunto, a pedagoga continuou: “Dentro da psicologia acredito que o advento da ciência cognitiva e da neurociência vem contribuindo para o desenvolvimento de teorias que ajudam os psicólogos a pensar as particularidades e especificidades da cognição da pessoa com Síndrome de Down que até poucos anos era considerado um indivíduo apenas “treinável”. Sabemos atualmente que isso era um mito e que o campo se configurava dessa maneira muito em função da falta de pesquisas que pudessem contribuir para esse entendimento, e também a segregação social sofrida pelas pessoas com a síndrome, que inibia o desenvolvimento das suas habilidades cognitivas, emocionais e sociais”.
Antes de concluir, a pedagoga Lucélia Ferreira de Lucena Penha, observou que “na área da família as experiências apontam para a credibilidade que a criança, quando aceita e tratada, sem considerar as diferenças no âmbito das potencialidades, terá pleno desenvolvimento. Com apoio para seu desenvolvimento e a inclusão em todas as esferas da sociedade, as pessoas com Síndrome de Down têm rompido muitas barreiras. Em todo o mundo, e também aqui no Brasil, há pessoas com Síndrome de Down estudando, trabalhando, vivendo sozinhas, escrevendo livros, se casando e até chegando à universidade”.
Demonstrando isso, acompanhava os visitantes a jovem Priscila, que escreveu um livro e declamou, no DN, uma poesia. As pessoas interessadas podem obter mais informações pelo fone 3045-7777.
A reunião será no Sindicato dos Bancários (em frente à Praça da Xícara). O movimento convida as famílias que têm crianças especiais para reivindicar oportunidades de melhoria no sistema de educação.
“Assistimos uma grande evolução do que existe em relação à Síndrome de Down, não só no nosso país, mas em todo o mundo. Evoluções na área médica que têm como consequência o aumento da expectativa e da qualidade de vida, na área de evolução precoce que prepara as crianças para um futuro que ainda não podemos prever, pois há toda uma geração de crianças com Síndrome de Down, que vai crescer, tendo recebido numa infância precoce tratamentos inovadores. Temos ainda evoluções na área educacional e também na social. Todo este conjunto vem contribuindo de maneira significativa para o desenvolvimento destas pessoas”, afirmou a pedagoga Lucélia Ferreira de Lucena Penha em visita ao Diário do Noroeste, ontem.
Profunda conhecedora do assunto, a pedagoga continuou: “Dentro da psicologia acredito que o advento da ciência cognitiva e da neurociência vem contribuindo para o desenvolvimento de teorias que ajudam os psicólogos a pensar as particularidades e especificidades da cognição da pessoa com Síndrome de Down que até poucos anos era considerado um indivíduo apenas “treinável”. Sabemos atualmente que isso era um mito e que o campo se configurava dessa maneira muito em função da falta de pesquisas que pudessem contribuir para esse entendimento, e também a segregação social sofrida pelas pessoas com a síndrome, que inibia o desenvolvimento das suas habilidades cognitivas, emocionais e sociais”.
Antes de concluir, a pedagoga Lucélia Ferreira de Lucena Penha, observou que “na área da família as experiências apontam para a credibilidade que a criança, quando aceita e tratada, sem considerar as diferenças no âmbito das potencialidades, terá pleno desenvolvimento. Com apoio para seu desenvolvimento e a inclusão em todas as esferas da sociedade, as pessoas com Síndrome de Down têm rompido muitas barreiras. Em todo o mundo, e também aqui no Brasil, há pessoas com Síndrome de Down estudando, trabalhando, vivendo sozinhas, escrevendo livros, se casando e até chegando à universidade”.
Demonstrando isso, acompanhava os visitantes a jovem Priscila, que escreveu um livro e declamou, no DN, uma poesia. As pessoas interessadas podem obter mais informações pelo fone 3045-7777.