Fase ruim no Brasileiro aumenta clima de tensão no Fluminense

O empate por 1 a 1 com o Flamengo levou o Fluminense para a 16ª colocação do Campeonato Brasileiro, cada vez mais próximo da zona de rebaixamento. A distância para o São Paulo, que abre a zona da degola, é de apenas um ponto. Com isso, o ambiente nas Laranjeiras é de muita tensão.
O presidente Pedro Abad vem mantendo contatos diários com o diretor de futebol Alexandre Torres e com o próprio técnico Abel Braga. Existe a sensação de que o clube caminha para um perigoso buraco, principalmente pela falta de sorte em algumas situações.
O mau comportamento do volante Wendel é outra coisa que irritou todos no clube. Existe a revolta, principalmente, com representantes do jogador, que sequer foi relacionado para o Fla-Flu. A irritação foi tanta, que Abel externou o caso.
“Quero trabalhar com homens e ele vem sendo muito mal orientado. São muitos atrasos a treinos. Se não corrigir esta postura, vai continuar fora”, revelou o treinador.
A política do clube também pega fogo, principalmente depois da demissão do vice-presidente de futebol Fernando Veiga, gerada por um áudio no qual ele critica o orçamento do clube e a qualidade do elenco. Abad apostava em Carlos Alberto Parreira para acalmar o ambiente, mas o tetracampeão não aceitou o cargo por compromissos profissionais.
É neste cenário que o Fluminense faz um jogo de alto risco neste domingo, às 17 horas (de Brasília), contra o Avaí, no Maracanã, pela 28ª rodada do Campeonato Brasileiro. Os catarinenses estão na zona da degola.