Feira Internacional da Mandioca terá o apoio do setor público

“Nos contatos que mantivemos em Curitiba e Brasília acertamos o apoio do setor público para a Feira e a consolidamos de nível internacional. Ficou claro que o governo ainda não conhece todo o potencial do segmento, a aplicação dos derivados da mandioca, que, além da indústria de alimentação, é utilizada na indústria de papel e celulose, têxtil, de medicamentos e cosméticos e até na extração de petróleo. Precisamos levar mais estas informações ao poder público e mostrar o potencial que o setor tem a desenvolver, gerando empregos e divisas para o país, uma vez que nossas empresas já estão conquistando o mercado externo”.
A afirmação é do industrial Maurício Gehlen, presidente da Comissão Organizadora da Feira Internacional da Mandioca (Fiman), que será realizada em Paranavaí nos dias 22, 23 e 24 de novembro de 2016.
Representante da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) e do Sindicato das Indústrias de Mandioca do Paraná (Simp) na Comissão Organizadora. Gehlen esteve esta semana em Curitiba e Brasília buscando apoio para o evento. O secretário de Comunicação Social de Paranavaí, Jorge Roberto Pereira da Silva, um dos representantes do município na Comissão Organizadora, também participou das audiências.
“Saímos das audiências com a forte convicção de que a Fiman será um marco para o setor da mandiocultura, especialmente para as indústrias que processam a raiz. Em todos os contatos ficou evidente a disposição de incentivar o setor a partir desta Feira”, avalia Gehlen.
CURITIBA – As audiências começaram com a apresentação da Fiman ao deputado Sebastião Medeiros, em seu gabinete na Assembleia Legislativa. Depois, Medeiros, Gehlen e Jorge Roberto estiveram no Palácio Iguaçu em audiência agendada pelo parlamentar, com o chefe da Casa Civil, Eduardo Sciarra.
No encontro, após a apresentação dos objetivos da Fiman, Sciarra garantiu o apoio do Governo do Estado, na forma que será detalhada nas próximas semanas. O deputado Medeiros fará a interlocução da Feira junto ao Governo do Estado.
Ainda na capital paranaense, os paranavaienses tiveram audiência no BRDE (Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo-Sul), com o diretor administrativo Orlando Pessuti, e com a assessora de Comunicação Sandra Regina Machado Nassar. O BRDE deverá participar da Feira com um estande oferecendo suas linhas de crédito para financiamento de equipamentos.
BRASÍLIA – Para as audiências em Brasília, os representantes da Fiman contaram com o apoio do gabinete do deputado João Arruda, coordenador da Bancada do Paraná no Congresso Nacional. Arruda recebeu Gehlen e Jorge Roberto e disponibilizou a equipe de seu gabinete que marcou as audiências.
Foram mantidos contatos com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil), com diretores de Agronegócios do Banco do Brasil e nos ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação; Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; e Desenvolvimento Agrário. Ainda foram visitados os gabinetes dos parlamentares Edmar Arruda, Zeca Dirceu, Luciano Ducci e Luiz Nishimori e, também o gabinete do chefe de Relações Institucionais da Vice-presidência da República, Rodrigo Rocha Loures.
Em todas as audiências, inclusive em Curitiba, houve elogios pela antecipação da organização e por já apresentar o material de divulgação com as principais informações sobre a Feira. Devido a antecipação das visitas – um ano antes da Feira – em todas as audiências as autoridades se comprometeram em apoiar o evento.
No Banco do Brasil e na Apex as negociações evoluíram para além da Fiman. As duas instituições querem desenvolver programas específicos para o setor, fomentando a produção da raiz e a indústria de processamento.
A Apex, além de atrair investidores de outros países para a Feira, vai propor a realização de um trabalho permanente para ampliar as exportações. O Banco do Brasil, por sua vez, quer se aproximar do setor e ser um agente de financiamento das boas iniciativas.
“Ouso dizer que a Fiman vai deflagrar um novo processo no campo e nas indústrias de mandioca. Há a disposição e recursos para fomentar o setor. Temos que apresentar e levar bons projetos ao governo estadual e federal, às agências de pesquisas e às instituições de fomento. Estou muito otimista em relação a Feira, mas mais otimista ainda em relação ao futuro do nosso segmento. O que vi e ouvi em Curitiba e Brasília é que temos um futuro promissor pela frente”, avalia Maurício Gehlen.
Por sua vez o secretário Jorge Roberto também comemora: “A Fiman será uma oportunidade sem precedentes de divulgação de nossa cidade. Vamos atrair investidores que vão conhecer o nosso potencial. A cidade será conhecida internacionalmente”.
As audiências em Curitiba foram realizadas na última segunda-feira e, em Brasília, na terça e na quarta-feira.