Felipe Melo: “O Palmeiras é gigante e isso incomoda”
Contratado em 2017 após mais de dez anos brilhando no futebol europeu, o meio-campista Felipe Melo vestiu a camisa alviverde pela 100ª vez no último sábado (23), contra o Grêmio Novorizontino, e destacou que só por duas equipes em toda a carreira ele alcançou esse significativo número de partidas.
“É uma marca importante e que prova que eu tenho palavra. Quando cheguei, falei que queria fazer história aqui no Palmeiras, com títulos e agora com também com essa marca de 100 jogos. Só no Galatasaray eu passei dos 150, quase 200 jogos”, afirmou o jogador, que defendeu o clube turco entre 2011 e 2015 e estava na Inter de Milão-ITA antes de chegar ao Palestra Italia.
O atacante Borja (99) e o volante Bruno Henrique (96) também estão de completar a 100ª partida pelo Verdão – no atual elenco, Fernando Prass, Edu Dracena, Jean, Thiago Santos, Moisés, Dudu e Willian Bigode já somam três dígitos de jogos.
“Isso é identificação com o clube. Muitos destes jogadores tiveram ofertas para sair, ficaram e criaram uma identificação. No meu caso particular, o clube me abraçou, me deu a mão no momento em que mais precisei. Isso me emociona bastante. Por isso ter essa identificação é bacana e levarei para o resto da vida”, comentou Melo.
O camisa 30 também exaltou o protagonismo do Palmeiras nos últimos anos. “O Palmeiras é gigante e isso incomoda. Faço parte de um clube que tem milhões e milhões de torcedores e, conforme a equipe vai crescendo e alcançando os objetivos, a tendência é que aumente também o número dos que torcem contra. Além disso, eu vejo o Palmeiras sempre nos holofotes. Muita gente faz críticas por coisas mínimas e sou apaixonado por isso porque acontece comigo também (risos). E isso até nas vitórias. Ano passado, ficamos 23 jogos invictos e comentavam que o time jogava feio. Enfim, eu gosto disso e isso me dá forças”, disse o Pitbull.