Fernanda Richa destaca conquistas do Programa Família Paranaense

Redução da mortalidade materna e infantil, além de queda nos índices de pobreza do estado. Essas são conquistas do Programa Família Paranaense, lançado pelo Governo do Paraná em 2012 e que coleciona dezenas de avanços.
As afirmações são da secretária da Família e Desenvolvimento Social, Fernanda Richa, feitas ontem no Centro de Eventos de Paranavaí durante abertura do Encontro Macrorregional do programa.
O Família Paranaense, desenvolvido em parceria com os municípios, está presente nas 399 cidades do Paraná com pelo menos uma ação, informa. Deste total, 156 municípios são considerados prioritários por conta dos índices que apontam famílias em situação de risco.  
Ao defender o Família Paranaense, Fernanda Richa lembra que trata-se de uma proposta com prazo estipulado – dois anos. Isto é, durante o período, a família deve melhorar a sua condição inicial, liberando a vaga para uma nova família. Se não conseguir se enquadrar, sai do programa e passa a ser assistida de outras formas.  
O mecanismo, opina, estabelece metas, ao contrário de assistência por tempo indefinido, que não propõe a saída da família da sua condição de risco social, mas apenas a sua manutenção.
No quesito extrema pobreza, por exemplo, o Paraná conseguiu redução de 37% no período, enquanto no quesito pobreza o resultado é ainda mais relevante: 57% de reversão. Se enquadram na extrema pobreza famílias com renda igual ou inferior a R$ 85,00 per capita ao mês.
O programa leva em conta 19 indicadores, incluindo educação, saúde e moradia. O governo já investiu R$ 131 milhões nas ações integradas, levando em conta apenas os recursos da Secretaria da Família e Desenvolvimento Social.  
ENCONTRO – O evento, iniciado ontem e que tem final previsto para hoje, debate a intersetorialidade, isto é, todas as estruturas públicas nos vários níveis voltadas para o resgate da família nas suas fragilidades.
Por isso, a importância da presença dos parceiros dos governos de estado e municípios. No debate a ser concluído nesta quinta-feira estão representados 31 municípios das microrregiões de Paranavaí e de Cianorte.
Fernanda Richa aproveitou para elogiar a atuação de todos os profissionais que atuam para potencializar o Família Paranaense. Insistiu na intersetorialidade, já que muitas vezes uma condição social depende de várias esferas, tais como saúde, educação e outros.  
Ela ainda descartou o fim do programa ao término da gestão Beto Richa. Isto porque se trata de uma lei (17.734, de 2013) e não vê condições para que o futuro governador proponha a sua extinção.
REGIÃO – Nas 28 cidades que compõem a área da Associação dos Municípios do Noroeste Paranaense – Amunpar – são 2.240 famílias com pelo menos um atendimento do programa. A informação é do chefe do escritório Regional da Secretaria, Valmir Trentini. No Paraná são mais de 36 mil famílias.
Ele explica que em média são 80 famílias atendidas por cidade. A clientela é obtida a partir da busca ativa e preenchimento dos requisitos. No quesito extrema pobreza, por exemplo, se enquadram famílias com renda igual ou inferior a R$ 85,00 per capita ao mês.
Para participar a família deve fazer parte do Cadastro Único – CadÚnico da Assistência Social, entre outros critérios definidos pelo levantamento amplo proposto nas condicionantes.
FALAS – Na abertura do evento o representante da Secretaria de Estado da Saúde, Juliano Gevaerd, superintendente de atenção à saúde, reforçou a importância da participação de todas as estruturas públicas. Citou exemplos de como a Saúde pode agir aproveitando informações de outras pastas. São várias condições que precisam ser analisadas.
A vice-prefeita Jeanne Fujii Kato representou Paranavaí no evento. Ela falou do orgulho em participar de um encontro que se preocupa com a vida das pessoas. A presença da secretária Fernanda Richa mostra a importância da região para o Governo, comentou. Jeanne Kato antecipou conversas com a secretária sobre projetos que poderão ser aplicados na cidade.  
Coordenadora estadual do Programa Família Paranaense, Letícia Reis fez palestra detalhando indicadores. Ela falou ainda da importância da capacitação das equipes e das ações integradas para efetivamente melhorar a vida das pessoas que mais precisam.