Fifa discorda de conceito de “mão na bola” da CBF
ZURIQUE, SUÍÇA – O conceito de "mão na bola" adotado pela CBF no Campeonato Brasileiro foi criticado ontem pelo chefe de arbitragem da Fifa, Massimo Bussaca.
Segundo ele, os árbitros precisam avaliar se o gesto do jogador foi ou não intencional para interromper a jogada.
O tema virou polêmica no Brasil porque, segundo a CBF, a própria Fifa teria orientado que o toque do jogador com a mão (ou o braço) que altere a trajetória da bola seja considerado falta, mesmo que ocorra sem intenção.
Em entrevista à Folha de S.Paulo, publicada ontem, o chefe da comissão de arbitragem da CBF, Sérgio Corrêa. afirma que "há novo conceito com relação à mão deliberada e a naturalidade do toque".
"Toda vez que o jogador tiver uma ação de impedir ou bloquear a bola, mesmo tendo naturalidade, a tendência é o árbitro marcar infração", disse Corrêa.
Em entrevista a jornalistas brasileiros em Zurique, Bussaca negou que haja qualquer recomendação nesse sentido. "O árbitro precisa avaliar quando um jogador faz o gesto (de mão na bola) para ampliar o corpo no movimento", afirmou.
De acordo com ele, não deve ser marcada infração quando a bola atinge a mão colada ao corpo do atleta. "Há um movimento natural de pular e correr, e isso não é falta. A mão faz parte do corpo, não tem como jogar sem elas", ressaltou.
Bussaca deu como exemplo quando um jogador dá um carrinho para interromper um cruzamento na área: "Se ele levanta a mão, é falta".
Segundo ele, os árbitros precisam avaliar se o gesto do jogador foi ou não intencional para interromper a jogada.
O tema virou polêmica no Brasil porque, segundo a CBF, a própria Fifa teria orientado que o toque do jogador com a mão (ou o braço) que altere a trajetória da bola seja considerado falta, mesmo que ocorra sem intenção.
Em entrevista à Folha de S.Paulo, publicada ontem, o chefe da comissão de arbitragem da CBF, Sérgio Corrêa. afirma que "há novo conceito com relação à mão deliberada e a naturalidade do toque".
"Toda vez que o jogador tiver uma ação de impedir ou bloquear a bola, mesmo tendo naturalidade, a tendência é o árbitro marcar infração", disse Corrêa.
Em entrevista a jornalistas brasileiros em Zurique, Bussaca negou que haja qualquer recomendação nesse sentido. "O árbitro precisa avaliar quando um jogador faz o gesto (de mão na bola) para ampliar o corpo no movimento", afirmou.
De acordo com ele, não deve ser marcada infração quando a bola atinge a mão colada ao corpo do atleta. "Há um movimento natural de pular e correr, e isso não é falta. A mão faz parte do corpo, não tem como jogar sem elas", ressaltou.
Bussaca deu como exemplo quando um jogador dá um carrinho para interromper um cruzamento na área: "Se ele levanta a mão, é falta".