Fim de parceria e indenização a Mourinho fazem Chelsea perder R$ 300 mi
Nunca o Chelsea ganhou tanto dinheiro, mas a decisão de romper dois contratos fez o clube inglês ter um prejuízo de R$ 300 milhões na temporada 2015/2016, como mostra o balanço oificial da agremiação publicado nesta sexta-feira.
O clube anunciou que faturou 329,1 mihões de libras, o equivalente a R$ 1,4 bilhão, um crescimento de 5% em relação ao exercício anterior. Descontando os gastos correntes, registrou o que seria um pequeno lucro de 4,7 milhões de libras, ou R$ 20 milhões.
Mas o resutado final foi um prejuízo de 70,6 milhões de libras, ou R$ 300 milhões. Isso por que o Chelsea alega “gastos extraordinários” de 75,3 milhões de libras.
Os “gastos extraordinários” foram decisão do próprio clube. O primeiro foi o rompimento do contrato que tinha com a Adidas, que recebeu uma milionária indenização. A partir da próxima temporada, o Chelsea vestirá Nike, em acordo com o qual o clube espera recuperar com folga o prejuízo registrado agora. A empresa americana pagará, por temporada, R$ 254 milhões para o time londrino.
A outra decisão que contribuiu para o prejuízo milionário foi a demissão de José Mourinho e sua equipe, no final de 2015. O português tinha contrato até 2019. O valor exato da multa que o Chelsea pagou a ele nunca foi divulgado, mas as estimativas da imprensa inglesa apontam um valor entre R$ 150 milhões e R$ 200 milhões.