Fim do Horário de Verão: economia de energia e efeitos no corpo humano

Este domingo é dia de acertar os ponteiros. Com o fim do Horário de Verão, é preciso atrasar os relógios em uma hora. A mudança vale para dez estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além do Distrito Federal.
Adotado no Brasil em 1931, o Horário de Verão tem como principal objetivo garantir economia de energia elétrica. No Paraná, a redução média no consumo foi de 4,5% na demanda nos fins de tarde.
De acordo com a Copel, foram retirados do sistema elétrico do Paraná 200 megawatts de potência entre 19 e 22 horas. Seria energia suficiente para uma cidade do porte de Maringá, com 391 mil habitantes.
Além da influência sobre o consumo de energia elétrica, o Horário de Verão tem outras consequências. A mudança no relógio resulta em nova rotina e adaptação dos hábitos diários.
Isso altera a ordem temporal interna do organismo, que regula o sono e a temperatura do corpo. Alguns dos efeitos são mal-estar, dificuldades para dormir, sonolência diurna e até alterações de apetite.
Sendo assim, é fundamental tomar alguns cuidados nos dias após a mudança, até que o organismo esteja acostumado às mudanças. Uma delas é evitar dirigir em longas distâncias.
Outra orientação é dormir com a janela aberta, para que a claridade natural do dia ajude na hora de acordar. O importante é manter os hábitos diariamente, para que o corpo consiga acompanhar a nova rotina.
O Horário de Verão é adotado no Brasil desde 1931. A mudança começa sempre no terceiro domingo do mês de outubro e termina no terceiro domingo de fevereiro do ano seguinte. A exceção é quando o terceiro domingo de fevereiro coincide com o domingo de Carnaval – neste caso, o Horário de Verão se encerra no domingo seguinte.