Fiscalização não encontra lote do Ades proibido em Paranavaí

Uma equipe do Procon de Paranavaí iniciou na tarde de ontem, e continuará hoje, uma fiscalização preventiva nos supermercados que estão comercializando os sucos de soja da marca Ades. De acordo com o coordenador Wesley Izidoro Pereira, foram entregues ofícios e verificados os números dos lotes da marca. Em três estabelecimentos verificados não foi encontrado o lote que está proibido de ser comercializado.
A fiscalização preventiva está sendo realizada porque a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu a venda do lote AGB25, produzidas na linha TBA3G. De acordo com a empresa que fabrica o suco, o problema estaria em 96 unidades do suco com sabor maçã de 1,5 litros. Esse lote foi distribuído nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná.
O coordenador afirmou que hoje as fiscais continuarão a fiscalização que visa preservar a saúde do consumidor. “O comerciante que infringir o regramento estará sujeito a sanções administrativas e até mesmo indenizações aos clientes”, disse Pereira.
PROIBIDO – Ontem no final da tarde, a assessoria de imprensa da Prefeitura divulgou que o Procon enviou ofício aos supermercados de Paranavaí determinando a suspensão da venda dos sucos da marca Ades, do fabricante Unilever, tendo em vista a resolução 1005 de 15 de março de 2013 da ANVISA, que proíbe a comercialização do produto em todo o país.
O Procon orienta que todos os produtos oriundos da linha de produção TBA3G sejam retirados de comercialização, independente do lote, até posteriores deliberações da ANVISA.
De acordo com o coordenador do Procon, Wesley Izidoro Pereira, trata-se de uma resolução de nível nacional que deve ser aplicada de imediato, visando a preservação da saúde do consumidor.
Segundo ele, o órgão já está realizando fiscalizações preventivas em alguns estabelecimentos com o objetivo de verificar se os produtos expostos à venda são da linha proibida pela Anvisa.
O comerciante que infringir tal regramento estará sujeito, em caso de surgimento de denúncias formais ou fiscalizações preventivas, a sanções administrativas (multa) e até mesmo indenizações aos clientes, que poderão realizar a troca do produto mediante apresentação da nota fiscal.