“Forbes” lista 15 famílias brasileiras que juntas possuem US$ 122 bilhões

As quinze famílias mais ricas do país têm US$ 122 bilhões, cerca de 5% do PIB.
Em primeiro lugar no ranking está a família Marinho, que controla as Organizações Globo. Os três filhos de Roberto Marinho, morto em 2003 (Roberto Irineu, João Roberto e José Roberto), têm patrimônio de US$ 28,9 bilhões, ou R$ 64 bilhões.
Os dados foram divulgados essa semana pela revista americana "Forbes". O setor com maior presença na lista é o bancário, com cinco famílias.
São sobrenomes como Safra – representados pelos irmãos Joseph e Moise e pela cunhada viúva Lily – e Moreira Salles – com os filhos de Walther Moreira Salles, morto em 2001: Pedro, presidente do conselho do Itaú Unibanco, Walter e João, cineastas, e Fernando, editor.
A revista aponta que, no Brasil, mesmo empresas muito grandes, como as Organizações Globo, seguem sendo familiares, não tendo, por exemplo, capital aberto.
As Organizações Globo são o 31º maior grupo brasileiro, mas o fato de seu capital estar concentrado alça os Marinho ao topo do ranking.
Estão ainda na lista famílias que atuam em setores variados, dos Maggi, do senador Blairo Maggi (PR-MT), produtores de soja, aos Marcondes Penido, da concessionária de rodovias CCR. Com a morte de Pelerson Penido, em 2012, as filhas Ana Maria e Rosa herdaram suas ações da empresa.

As 15 famílias mais ricas do Brasil
1. Marinho (Organizações Globo)
2. Safra (Banco Safra)
3. Ermírio de Moraes (Votorantim)
4. Moreira Salles (Itaú-Unibanco)
5. Camargo (Camargo Corrêa)
6. Villela (Itaú-Unibanco)
7. Maggi (produção de soja)
8. Aguiar (Bradesco)
9. Batista (JBS)
10. Odebrecht
11. Civita (Grupo Abril)
12. Setubal (Itaú-Unibanco)
13. Igel (Grupo Ultra)
14. Marcondes Penido (Grupo CCR)
15. Feffer (Grupo Suzano)

Patrimônio
US$ 28,9 bilhões
US$ 20,1 bilhões
US$ 15,4 bilhões
US$ 12,4 bilhões
US$ 8 bilhões
US$ 5 bilhões
US$ 4,9 bilhões
US$ 4,5 bilhões
US$ 4,3 bilhões
US$ 3,9 bilhões
US$ 3,3 bilhões
US$ 3,3 bilhões
US$ 3,2 bilhões
US$ 2,8 bilhões
US$ 2,3 bilhões

Fonte: Revista “Forbes”