Formigas cortadeiras proliferam na área urbana de Paranavaí
Paranavaí tem vivido um problema grave na área urbana: a proliferação de formigas cortadeiras, incluindo a saúva. São formigueiros em vários locais da cidade, incluindo diversas áreas públicas. A Secretaria de Meio Ambiente informa que faz o controle, mas admite a dificuldade para combater a infestação.
Os focos se concentram nas ruas e em praças, além de terrenos baldios. Há registros de formigueiros nas avenidas Lázaro Vieira, Tancredo Neves e Parigot de Souza. Da mesma forma, a Praça dos Pioneiros tem espaços tomados por cortadeiras, o que se vê também na praça do Teatro Municipal Doutor Altino Costa.
O secretário de Meio Ambiente, Édson Hédler, diz que as equipes fazem o controle, sempre que encontram formigueiros em espaços públicos ou em terrenos baldios que são limpos diariamente. No entanto, lembra que o inseticida utilizado faz um relativo controle, mas é insuficiente para erradicar os formigueiros.
Isto acontece, segundo ele, porque o veneno utilizado na zona rural – mais forte e eficaz – não pode ser usado no perímetro urbano. O seu receituário é proibido na cidade, reforça.
Ainda que fosse de uso permitido, a aplicação exigiria interrupção do acesso das pessoas por pelo menos uma semana. Para exemplificar: caso fosse utilizado na Praça dos Pioneiros, a mesma seria fechada até que o veneno deixasse de ser prejudicial à saúde de pessoas e de animais domésticos.
AÇÕES DE COMBATE – O engenheiro agrônomo da Emater, Alberto Carlos Moris, informa que várias cidades da região vivem o problema das formigas em áreas centrais e periféricas. Para ele, uma situação que exige enfrentamento, integrando setores adequados do serviço público. No caso da Emater, o trabalho é sempre na zona rural.
Aliás, na zona rural as cortadeiras causam danos nas pastagens e em plantações, causando prejuízos até em florestas. As florestas de eucalipto, por exemplo, são bastante afetadas, fala o agrônomo.
Além dos danos no campo, há relatos de que as formigas podem causar estragos na área urbana. Moris lembra relatos no Sudoeste do Estado, onde casas tiveram problemas estruturais por causa dos buracos deixados pelas formigas sob o assoalho.
Estudioso do tema, Moris se recorda do trabalho feito na década de 1990, quando houve um combate ostensivo à formiga, incluindo campanhas com participação efetiva dos municípios. Na ocasião, conseguiram eliminar mais de 80% dos formigueiros. Atualmente há grande infestação, lamenta.
No ano de 2010 houve um seminário em Paranavaí para abordar a preocupação com a volta dos formigueiros nas propriedades rurais e margens de rodovias. Pouca coisa aconteceu desde então. Como opina, talvez porque atualmente as prioridades sejam outras.
Os focos se concentram nas ruas e em praças, além de terrenos baldios. Há registros de formigueiros nas avenidas Lázaro Vieira, Tancredo Neves e Parigot de Souza. Da mesma forma, a Praça dos Pioneiros tem espaços tomados por cortadeiras, o que se vê também na praça do Teatro Municipal Doutor Altino Costa.
O secretário de Meio Ambiente, Édson Hédler, diz que as equipes fazem o controle, sempre que encontram formigueiros em espaços públicos ou em terrenos baldios que são limpos diariamente. No entanto, lembra que o inseticida utilizado faz um relativo controle, mas é insuficiente para erradicar os formigueiros.
Isto acontece, segundo ele, porque o veneno utilizado na zona rural – mais forte e eficaz – não pode ser usado no perímetro urbano. O seu receituário é proibido na cidade, reforça.
Ainda que fosse de uso permitido, a aplicação exigiria interrupção do acesso das pessoas por pelo menos uma semana. Para exemplificar: caso fosse utilizado na Praça dos Pioneiros, a mesma seria fechada até que o veneno deixasse de ser prejudicial à saúde de pessoas e de animais domésticos.
AÇÕES DE COMBATE – O engenheiro agrônomo da Emater, Alberto Carlos Moris, informa que várias cidades da região vivem o problema das formigas em áreas centrais e periféricas. Para ele, uma situação que exige enfrentamento, integrando setores adequados do serviço público. No caso da Emater, o trabalho é sempre na zona rural.
Aliás, na zona rural as cortadeiras causam danos nas pastagens e em plantações, causando prejuízos até em florestas. As florestas de eucalipto, por exemplo, são bastante afetadas, fala o agrônomo.
Além dos danos no campo, há relatos de que as formigas podem causar estragos na área urbana. Moris lembra relatos no Sudoeste do Estado, onde casas tiveram problemas estruturais por causa dos buracos deixados pelas formigas sob o assoalho.
Estudioso do tema, Moris se recorda do trabalho feito na década de 1990, quando houve um combate ostensivo à formiga, incluindo campanhas com participação efetiva dos municípios. Na ocasião, conseguiram eliminar mais de 80% dos formigueiros. Atualmente há grande infestação, lamenta.
No ano de 2010 houve um seminário em Paranavaí para abordar a preocupação com a volta dos formigueiros nas propriedades rurais e margens de rodovias. Pouca coisa aconteceu desde então. Como opina, talvez porque atualmente as prioridades sejam outras.