Frutas, verduras e legumes estão mais caros e com baixa qualidade
As plantações de frutas, verduras e legumes são bastante suscetíveis às condições do tempo. Se faz muito calor, se a estiagem se prolonga ou se chove demais, os efeitos não demoram para aparecer: os consumidores encontram preços mais altos e produtos com qualidade inferior.
Seja nas gôndolas dos mercados, em frutarias ou nas bancas das feiras-livres, não é preciso muito esforço para identificar a influência do tempo sobre os alimentos. “Acontece todo ano, principalmente em janeiro, fevereiro e março”, diz o produtor Mário Peres Fernandes, de Paranavaí, feirante há mais de 40 anos.
Com a qualidade dos produtos comprometida, o consumo de frutas, legumes e verduras diminui. Assim, o preço sobe “para não dar prejuízo”, conta Fernandes. O resultado não é animador para produtores e feirantes. “A gente vende menos”, destaca.
O produtor Edson Silva de Souza soma às condições do tempo outro fator que impulsiona os preços. Adubos e agrotóxicos são cotados em dólar, por isso, quando a moeda estadunidense tem valorização em relação ao real, os insumos também ficam mais caros.
E mesmo com os reflexos diretos na margem de lucro, é necessário não repassar todos os custos para os consumidores, ou os prejuízos podem ser ainda maiores. “Quem subiu muito [os preços] não está conseguindo vender”, afirma a feirante Elisangela Maria Schelbauer.
Mas se não é possível controlar a oscilação monetária, pode-se reduzir os efeitos do tempo sobre as plantações. Fernandes dá uma dica importante: “A céu aberto fica difícil. É necessário ter estufas”. Segundo ele, a situação deve voltar ao normal a partir de abril.
Seja nas gôndolas dos mercados, em frutarias ou nas bancas das feiras-livres, não é preciso muito esforço para identificar a influência do tempo sobre os alimentos. “Acontece todo ano, principalmente em janeiro, fevereiro e março”, diz o produtor Mário Peres Fernandes, de Paranavaí, feirante há mais de 40 anos.
Com a qualidade dos produtos comprometida, o consumo de frutas, legumes e verduras diminui. Assim, o preço sobe “para não dar prejuízo”, conta Fernandes. O resultado não é animador para produtores e feirantes. “A gente vende menos”, destaca.
O produtor Edson Silva de Souza soma às condições do tempo outro fator que impulsiona os preços. Adubos e agrotóxicos são cotados em dólar, por isso, quando a moeda estadunidense tem valorização em relação ao real, os insumos também ficam mais caros.
E mesmo com os reflexos diretos na margem de lucro, é necessário não repassar todos os custos para os consumidores, ou os prejuízos podem ser ainda maiores. “Quem subiu muito [os preços] não está conseguindo vender”, afirma a feirante Elisangela Maria Schelbauer.
Mas se não é possível controlar a oscilação monetária, pode-se reduzir os efeitos do tempo sobre as plantações. Fernandes dá uma dica importante: “A céu aberto fica difícil. É necessário ter estufas”. Segundo ele, a situação deve voltar ao normal a partir de abril.