Fungos e parasitas corroem democracia, diz Dilma no Piauí
Em ato no Piauí, a presidente afastada Dilma Rousseff comparou nesta sexta-feira (15) o processo de impeachment a uma árvore atacada por "fungos e parasitas". Ela discursou por quase meia hora, reafirmou que não renunciará e disse crer que voltará ao cargo para "pacificar" o país.
Dilma afirmou passar por um golpe "disfarçado e frio", semelhante a uma árvore atacada a golpes de machado.
"Vamos imaginar que essa democracia seja uma árvore e essa árvore seja atacada em um golpe militar, o machado a destrói, derruba você, tira o governo e tira também o regime, derrubando a árvore", disse. "Neste golpe que eles chamam de golpe escondido, golpe disfarçado, golpe frio, nesse a árvore não é atacado pelo machado, mas ela é atacada por fungos e parasitas, que corrói por dentro a instituição".
Ao lado do governador do Piauí, Wellington Dias (PT), Dilma voltou a garantir que não irá renunciar ao cargo.
"Eles acharam que o caminho mais fácil, por eu ser mulher, era a renúncia, há uma conspiração de ricos e brancos e não vou renunciar, não. Não vou renunciar, pois não tenho conta nesse cartório, e nem no exterior".
A presidente afastada disse que voltará ao cargo e criará um ambiente de salvação nacional. "Nós seremos capazes que assim que voltar a presidência de pacificar esse pais, de criar um ambiente verdadeiro de salvação nacional, não esse aí, do salve-se quem puder, mas a verdadeira salvação de todos os brasileiros".
Dilma afirmou passar por um golpe "disfarçado e frio", semelhante a uma árvore atacada a golpes de machado.
"Vamos imaginar que essa democracia seja uma árvore e essa árvore seja atacada em um golpe militar, o machado a destrói, derruba você, tira o governo e tira também o regime, derrubando a árvore", disse. "Neste golpe que eles chamam de golpe escondido, golpe disfarçado, golpe frio, nesse a árvore não é atacado pelo machado, mas ela é atacada por fungos e parasitas, que corrói por dentro a instituição".
Ao lado do governador do Piauí, Wellington Dias (PT), Dilma voltou a garantir que não irá renunciar ao cargo.
"Eles acharam que o caminho mais fácil, por eu ser mulher, era a renúncia, há uma conspiração de ricos e brancos e não vou renunciar, não. Não vou renunciar, pois não tenho conta nesse cartório, e nem no exterior".
A presidente afastada disse que voltará ao cargo e criará um ambiente de salvação nacional. "Nós seremos capazes que assim que voltar a presidência de pacificar esse pais, de criar um ambiente verdadeiro de salvação nacional, não esse aí, do salve-se quem puder, mas a verdadeira salvação de todos os brasileiros".