Gerente denuncia agressão a funcionários da Agência do Trabalhador

O gerente da Agência do Trabalhador de Paranavaí, Lucas Barone, revelou ontem situações de agressão a funcionários por pessoas em busca de emprego na instituição. Isso acontece, segundo ele, pelo fato das pessoas não obter colocação no mercado de trabalho por não terem especialização.
“Infelizmente, estamos lidando com muitos problemas, de trabalhadores que têm tratado mal os atendentes da Agência por não encontrarem uma vaga que seja adequada para eles. Nas últimas semanas já lidamos com episódios de pessoas agredindo verbalmente os funcionários, jogando papéis pela Agência, e isso é muito constrangedor”.
Lucas Barone diz que para encontrar vagas de empregos interessantes, os trabalhadores precisam buscar constantemente qualificação para atender às exigências das empresas e se encaixar no perfil das vagas abertas. “Muitas vezes, o trabalhador não se enquadra neste perfil e, por uma questão ética, a Agência do Trabalhador não faz o encaminhamento para uma vaga a que o trabalhador não está apto”.
Segundo Barone, a Agência do Trabalhador funciona apenas como uma ferramenta de intermediação entre a empresa e os trabalhadores que estão buscando vagas de emprego. 
“Não somos nós que abrimos as vagas ou colocamos as exigências de qualificação para as vagas, e é isso que muitas vezes os trabalhadores não entendem. Muitos reclamam que não tem vagas para eles, mas é simplesmente uma questão de que o perfil não se enquadra, de que ele não tem a qualificação necessária para a vaga, Por isso é importante buscar sempre fazer cursos, se atualizar, se especializar em alguma área”, destaca.
“Já notamos que o trabalhador que apresenta problemas aqui na Agência, também é o que dá problemas para as empresas, trocando muitas vezes de emprego, recebendo várias vezes períodos de seguro desemprego, etc. por isso, pedimos que, ao vir até a Agência em busca de uma vaga, o trabalhador tenha muita cautela e compreenda caso não haja disponibilidade de vagas para o seu perfil. E, principalmente, que não tratem mal os funcionários, que estão aqui buscando fazer o melhor para atender bem a todos e minimizar essa situação de crise que o país enfrenta com a queda na geração de empregos”, frisa Barone.