Gil não vai processar quem o chamou de “macaco”
"Acho que fica muito vulnerável. Aconteceu o caso do Aranha não tem nem três semanas. Não sou eu quem vai acabar com isso no futebol. Não vou levar isso adiante, então é caso encerrado", disse ele.
Após a vitória do Corinthians no clássico com o São Paulo, no último domingo (21), Gil escreveu "chupa Pato" na internet, ironizando Alexandre Pato. O volante Souza, do São Paulo, respondeu pedindo respeito.
Gil disse que tudo não passou de uma brincadeira com o atacante, que considera seu amigo. Os dois eram companheiros de clube até fevereiro deste ano. Ele também conversou com Souza e esclareceu o assunto.
Mas a repercussão entre os torcedores continuou e o zagueiro foi ofendido racialmente no Instagram. Outros torcedores do São Paulo também o xingaram. Em compensação, corintianos entraram na conta de Souza para xingar o volante adversário.
"Não é polêmica. É brincadeira. Polêmica fica por parte de torcedores. Eu não citei o nome do clube. Fiz brincadeira com o Pato porque ele é meu amigo. Para mim, não tem problema algum. O mais difícil é quando afeta a família. Fui ver as fotos com a minha família e tem gente falando. Isso é o que deixa chateado. É melhor a gente não ligar para essas coisas senão deixa o futebol de lado", concluiu Gil.
CORINTHIANS – "É uma situação difícil porque no jogo contra o Flamengo duas vezes eu dei carrinho na área e o árbitro falou que eu estava abrindo muito o braço. E que se a bola batesse no braço, ele poderia marcar pênalti", explicou
Gil recebeu orientação de árbitro
para não abrir os braços na área
Gil ainda está desconcertado com a orientação da CBF aos árbitros quanto à marcação de pênaltis no Campeonato Brasileiro. A entidade orienta que se a bola bater no braço do jogador e esta não estiver junto ao corpo, a infração deve ser marcada.
O zagueiro afirma ter recebido até conselhos de Sandro Meira Ricci, que comandou o confronto entre Flamengo e Corinthians no Maracanã, no último dia 14.
"É uma situação difícil porque no jogo contra o Flamengo duas vezes eu dei carrinho na área e o árbitro falou que eu estava abrindo muito o braço. E que se a bola batesse no braço, ele poderia marcar pênalti", explicou.
No clássico contra o São Paulo, no último domingo (21), o Corinthians foi beneficiado pela orientação e o juiz Luiz Flávio de Oliveira marcou pênalti quando a bola encostou no braço do zagueiro Antonio Carlos. Até alguns jogadores corintianos, como o lateral Fabio Santos, consideraram o lance "estranho".
"A jogada do Antonio Carlos foi muito rápida. Não tem como dizer que o árbitro está mal intencionado. Acho que com o passar do tempo, eles estarão atentos a jogadores que chutam em direção à mão do adversário", acredita o zagueiro.