Gilson Kleina reclama de elenco limitado

Aliada à fúria contra o exíguo elenco e a demora nas contratações pela diretoria do Palmeiras, o técnico Gilson Kleina criticou as especulações sobre possíveis reforços que não se concretizam.
Com só 18 jogadores de linha à disposição, o treinador voltou a cobrar ao menos um zagueiro, um lateral, um meia e um atacante para não correr o risco de ter de improvisar já no início do Paulista.
A estreia é contra o Bragantino, dia 20, no Pacaembu.
Até o momento, porém, as notícias não são boas.
A zaga é a prioridade número 1, mas o Millonarios, da Colômbia, segue irredutível em negociar o zagueiro panamenho Román Torres, 26.
O jogador chamou a atenção nos duelos pela Sul-Americana em que o time foi eliminado pelos colombianos.
Hoje, o Palmeiras conta com apenas dois zagueiros – Henrique e Maurício Ramos -, além de Marcos Vinícius, promovido do time B para completar o elenco.
O clube também tem dificuldade para contratar o lateral esquerdo Márcio Azevedo, do Botafogo, que já teria recusado a oferta inicial.
Kleina busca uma opção a Juninho, já que Fernandinho só volta em março por lesão.
A principal novela palmeirense, contudo, é a que envolve o meia Riquelme, 34. O argentino deixou o Boca Juniors e não joga desde a final da Libertadores em julho.
A imprensa argentina chegou a dizer que o meia teria aceitado a oferta palmeirense, mas o presidente Arnaldo Tirone admite apenas o interesse no jogador.
"O que adianta fazer análise técnica de três jogadores de alto nível se as coisas não se concretizam?", indaga Kleina. "Não se pode iniciar um planejamento sem recurso humano para isso".