Governo do PR define projetos estratégicos em plano agrícola

CURITIBA – A Secretaria da Agricultura e do Abastecimento encerra hoje, em Cascavel, a apresentação dos projetos estratégicos para todas as regiões do Estado, que integram o plano de desenvolvimento para os próximos quatro anos (2015/2018).
O público-alvo são os chefes de núcleo regionais, de departamentos, gerentes dos projetos e gerentes regionais das seis empresas vinculadas à Secretaria.
Foram definidos 20 projetos estratégicos que serão implementados em seis áreas do Estado, caracterizadas como Basalto, Sedimento, Arenito, Região Metropolitana de Curitiba, Vale do Ribeira e Litoral. A área de maior abrangência é o Sedimento que envolve as regiões de Ponta Grossa, Metropolitana de Curitiba, Vale do Ribeira, Litoral, Norte Pioneiro e parte do Centro-Sul.
Outra grande área, do Basalto, envolve o maior número de municípios nas regiões Norte, Oeste, Centro-Oeste e Sudoeste. O Arenito envolve os municípios do Noroeste.
A meta é aumentar o Valor Bruto da Produção (VBP) do Estado em cerca de 20% nos próximos quatro anos. Em 2014, o VBP do Paraná atingiu R$ 70,6 bilhões. Até 2018, a ideia é aumentar a produção agropecuária do Estado em 30% e elevar a participação da produção de verduras, legumes e pequenos animais para cerca de 11% do Valor Bruto da Produção total.
Segundo José Tarciso Fialho, membro do grupo de trabalho que elaborou os projetos, eles levaram em conta os grandes desafios impostos pela agricultura paranaense, como elevar a renda no campo, sustentabilidade do meio ambiente; elevar a qualidade de vida dos agricultores familiares e segurança alimentar.
Ortigara lembra que a agricultura paranaense cresceu muito em competitividade e qualidade com o ciclo de produção de grãos como soja, milho, trigo e feijão, devido principalmente aos avanços da tecnologia.
E agora, o foco da Secretaria da Agricultura será direcionado para novos produtos e processos como a inovação, explicou o secretário. Para ele, a inovação vai ajudar a agricultura paranaense a manter e ampliar a competitividade, assim como dará as ferramentas para a sustentabilidade na produção e para a inclusão social no campo.
Na grande área do Arenito serão desenvolvidos projetos de leite, carne e frutas. Na área do Basalto serão implementados projetos de grãos sustentáveis, leite sustentável, horticultura, hortinorte e agroindústria familiar.