Governo terá gabinete de crise e monitora greve de caminhoneiros
BRASÍLIA – A presidente Dilma Rousseff convocou um gabinete de crise e escalou ministros e assessores do governo para monitorar a greve de caminhoneiros marcada para esta segunda-feira (9) em todo o país.
Dilma estava preocupada com uma possível crise de abastecimento decorrente da paralisação mas foi alertada por auxiliares que a adesão deve ser baixa, segundo monitoramento de redes sociais feito pelo Palácio do Planalto e lideranças do setor que dizem ser "de grupos independentes" a iniciativa da greve.
Segundo o relatório entregue a Dilma, a greve dos caminhoneiros aparece como um dos três temas relacionados ao governo mais citados na internet, ao lado de "aposentadoria" e "Operação Zelotes", que investiga um esquema de pagamento de propina a integrantes do Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais), vinculado ao Ministério da Fazenda. No entanto, ponderam os assessores de Dilma, apesar das citações, a adesão ainda era baixa na manhã de sexta.
Mesmo assim, desde o início da semana, a presidente destacou os ministros José Eduardo Cardozo (Justiça) e Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo), além do secretário especial do Trabalho, José Lopez Feijóo, para conversar com representantes do setor. Cardozo, a quem é subordinada a Polícia Rodoviária Federal, também cuidará do movimento nas estradas, enquanto Edinho Silva (Comunicação Social) acompanha a adesão à greve nas redes.
A ordem é acompanhar o movimento e, caso ele ganhe corpo a partir de segunda, avaliar se será preciso chamar os líderes do movimento para negociação.
Outra preocupação do governo é que a greve é apoiada pelos principais grupos que pedem o impeachment da presidente, como Revoltados Online, MBL (Movimento Brasil Livre) e Vem Pra Rua.
REIVINDICAÇÕES – O Planalto alega que atendeu a maior parte das reivindicações da categoria que, em abril, fez sua última paralisação do ano.
No entanto, o grupo de caminhoneiros que convocou a greve -liderados pelo Comando Nacional do Transporte, que se declara independente de sindicatos-, continua pedindo a redução do preço do óleo diesel, a criação do frete mínimo (este o governo reconhece que não conseguiu atender), salário unificado em todo o país e a liberação de crédito com juros subsidiados no valor de R$ 50 mil para transportadores autônomos. Querem também ajuda federal para refinanciamento de dívidas de compra de seus veículos.
Dilma estava preocupada com uma possível crise de abastecimento decorrente da paralisação mas foi alertada por auxiliares que a adesão deve ser baixa, segundo monitoramento de redes sociais feito pelo Palácio do Planalto e lideranças do setor que dizem ser "de grupos independentes" a iniciativa da greve.
Segundo o relatório entregue a Dilma, a greve dos caminhoneiros aparece como um dos três temas relacionados ao governo mais citados na internet, ao lado de "aposentadoria" e "Operação Zelotes", que investiga um esquema de pagamento de propina a integrantes do Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais), vinculado ao Ministério da Fazenda. No entanto, ponderam os assessores de Dilma, apesar das citações, a adesão ainda era baixa na manhã de sexta.
Mesmo assim, desde o início da semana, a presidente destacou os ministros José Eduardo Cardozo (Justiça) e Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo), além do secretário especial do Trabalho, José Lopez Feijóo, para conversar com representantes do setor. Cardozo, a quem é subordinada a Polícia Rodoviária Federal, também cuidará do movimento nas estradas, enquanto Edinho Silva (Comunicação Social) acompanha a adesão à greve nas redes.
A ordem é acompanhar o movimento e, caso ele ganhe corpo a partir de segunda, avaliar se será preciso chamar os líderes do movimento para negociação.
Outra preocupação do governo é que a greve é apoiada pelos principais grupos que pedem o impeachment da presidente, como Revoltados Online, MBL (Movimento Brasil Livre) e Vem Pra Rua.
REIVINDICAÇÕES – O Planalto alega que atendeu a maior parte das reivindicações da categoria que, em abril, fez sua última paralisação do ano.
No entanto, o grupo de caminhoneiros que convocou a greve -liderados pelo Comando Nacional do Transporte, que se declara independente de sindicatos-, continua pedindo a redução do preço do óleo diesel, a criação do frete mínimo (este o governo reconhece que não conseguiu atender), salário unificado em todo o país e a liberação de crédito com juros subsidiados no valor de R$ 50 mil para transportadores autônomos. Querem também ajuda federal para refinanciamento de dívidas de compra de seus veículos.