Graciosa: História de um povo trabalhador
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A população de Graciosa foi constituída por quase 100% de descendentes de alemães procedentes de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Mantendo muitas das suas tradições, inclusive a religiosa, a população de Graciosa costuma dizer que o distrito é mais antigo que Paranavaí.
Eles têm por base a inauguração da segunda igreja, em 2 de fevereiro de 1950, no mesmo local onde hoje se encontra a igreja definitiva. Dois anos antes da criação do município de Paranavaí. Por isto, os graciosenses consideram que Graciosa tem dois anos a mais em relação a Paranavaí.
A primeira capela foi construída nos anos de 1945-46. Depois a capela virou escola. O primeiro "Cruzeiro" foi fincado por João Huberto Selhorst, como se tivesse declarando a fundação do distrito.
Aloísio João Selhorst, filho do fundador, foi um dos primeiros funcionários da Prefeitura Municipal, em 1953, sendo admitido pelo prefeito José Vaz de Carvalho logo depois de instalada a Prefeitura, como chefe de obras.
Quando a família Selhorst veio para a região, o irmão de Aloísio requereu do estado uma chácara onde hoje se localiza o Laticínio Iva (próximo ao Clube Campestre em Paranavaí). Jacó (já falecido), adquiriu um carroção de bois e fazia carretos de mudança, da sede para Graciosa, em 1944. Do centro da Fazenda Brasileira até Graciosa só havia um picadão no meio da mata virgem.
Da Comissão da Igreja com Aloísio faziam parte João Ayres e um tal Broeiro, tesoureiro e homem de confiança do padre. O homem sabia tudo e fazia tudo.
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José Machado montou na Brasileira o primeiro armazém de secos e molhados para fornecer aos colonos que eram trazidos pelo Governo de Manoel Ribas para desbravar a região. O Estado doava pequenos lotes e dava assistência. Depois o Moisés Lupion foi eleito governador e a turma dele tomou conta. Começaram a aparecer grileiros…
COLÔNIA DOS CATARINENSES – Graciosa era conhecida como Colônia dos Catarinenses. Mas, quando se decidiu eleger a padroeira, por unanimidade dos moradores, foi escolhida Nossa Senhora das Graças. Então, em 1950, quando foi feito o loteamento de terras, alguns queriam que o lugar se chamasse Nossa Senhora das Graças e o engenheiro que loteou as terras, dr. Eduardo, de origem russa, sugeriu Graciosa. E assim é até hoje.
(Texto extraído de publicação do jornalista Saul Bogoni no DN em 1977 – sbogoni@diariodonoroeste.com.br)
A população de Graciosa foi constituída por quase 100% de descendentes de alemães procedentes de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Mantendo muitas das suas tradições, inclusive a religiosa, a população de Graciosa costuma dizer que o distrito é mais antigo que Paranavaí.
Eles têm por base a inauguração da segunda igreja, em 2 de fevereiro de 1950, no mesmo local onde hoje se encontra a igreja definitiva. Dois anos antes da criação do município de Paranavaí. Por isto, os graciosenses consideram que Graciosa tem dois anos a mais em relação a Paranavaí.
A primeira capela foi construída nos anos de 1945-46. Depois a capela virou escola. O primeiro "Cruzeiro" foi fincado por João Huberto Selhorst, como se tivesse declarando a fundação do distrito.
Aloísio João Selhorst, filho do fundador, foi um dos primeiros funcionários da Prefeitura Municipal, em 1953, sendo admitido pelo prefeito José Vaz de Carvalho logo depois de instalada a Prefeitura, como chefe de obras.
Quando a família Selhorst veio para a região, o irmão de Aloísio requereu do estado uma chácara onde hoje se localiza o Laticínio Iva (próximo ao Clube Campestre em Paranavaí). Jacó (já falecido), adquiriu um carroção de bois e fazia carretos de mudança, da sede para Graciosa, em 1944. Do centro da Fazenda Brasileira até Graciosa só havia um picadão no meio da mata virgem.
Da Comissão da Igreja com Aloísio faziam parte João Ayres e um tal Broeiro, tesoureiro e homem de confiança do padre. O homem sabia tudo e fazia tudo.
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José Machado montou na Brasileira o primeiro armazém de secos e molhados para fornecer aos colonos que eram trazidos pelo Governo de Manoel Ribas para desbravar a região. O Estado doava pequenos lotes e dava assistência. Depois o Moisés Lupion foi eleito governador e a turma dele tomou conta. Começaram a aparecer grileiros…
COLÔNIA DOS CATARINENSES – Graciosa era conhecida como Colônia dos Catarinenses. Mas, quando se decidiu eleger a padroeira, por unanimidade dos moradores, foi escolhida Nossa Senhora das Graças. Então, em 1950, quando foi feito o loteamento de terras, alguns queriam que o lugar se chamasse Nossa Senhora das Graças e o engenheiro que loteou as terras, dr. Eduardo, de origem russa, sugeriu Graciosa. E assim é até hoje.
(Texto extraído de publicação do jornalista Saul Bogoni no DN em 1977 – sbogoni@diariodonoroeste.com.br)