Greve continua na Agência do INSS
Continua a greve no Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). Na agência de Paranavaí somente as perícias médicas são mantidas. A paralisação, iniciada no dia 07 de julho, não tem previsão de encerramento. Servidores reivindicam aumento salarial e melhores condições de trabalho.
Segundo o servidor Rafael Fermiano – técnico de seguro social – a maioria dos 30 funcionários cruzou os braços desde o início do movimento. Estariam trabalhando apenas os dois médicos e outros dois servidores, porém, o revezamento vem sendo mantido para viabilizar as perícias agendadas. São pelo menos 45 ao dia, além de 10 atestados médicos eletrônicos.
Ampliar o quadro de funcionários é também reivindicação dos servidores. Pelo menos mais cinco funcionários em relação ao quadro atual, além de contratação de mais três médicos.
Aliás, o quadro atual pode diminuir, já que seis servidores já teriam condições de pleitear aposentadoria. Só não o fazem por conta da redução drástica que teriam nos vencimentos, uma vez que pelas regras atuais as gratificações não são incorporadas.
A preocupação se torna ainda maior projetando o futuro. 50% dos funcionários de todo o país se aposentarão até 2019. Por isso, seria necessário contratar entre 5.000 e 10.000 pessoas, analisa.
Com a greve, muita gente deixa de ser atendida. Ainda de acordo com o servidor, entre 200 e 250 pessoas passam diariamente pela agência em situação normal, buscando soluções sobre aposentadorias, pensões, amparos sociais, além dos chamados benefícios de prestação continuada, bem como auxílios reclusão e maternidade.
COMO SE INFORMAR – Apesar da restrição, Fermiano diz que para o usuário, a melhor maneira de se informar é através do telefone 135 ou ainda pela internet no site www.previdencia.gov.br. De posse da orientação obtida, o cidadão deve se deslocar até a agência. Ele adverte que muitos serão apenas orientados neste período de paralisação. Quem tem agendamento de serviços serão remarcados após o final da greve.
O funcionário esclarece que a opção por manter apenas as perícias visa reduzir o incômodo para a população. Isso porque não há nenhuma orientação por parte do INSS sobre quais serviços essenciais teriam que ser mantidos durante a paralisação. Os servidores, através do Sindicato da categoria (Sindiprev), oficiou o Instituto, mas não obteve resposta, justifica. Via de regra, a Justiça tem determinado 30% dos serviços.
Como não houve manifestação sobre prioridade, os servidores não descartam a interrupção total. Tanto que cogitam estabelecer um dia na semana para adotar interrupção geral como forma de chamar a atenção para a situação do servidor.
REIVINDICAÇÕES – Uma das justificativas para a greve é que a categoria não recebe aumento há 04 anos, acumulando perdas de 27% com a inflação do período. A proposta que receberam até agora (válida para todos os servidores federais) é de 21,3% de reajuste, escalonados até 2019.
Mas, não se trata de repassar as perdas do passado, mas apenas recompor a inflação futura, levando em conta projeção de 5,5%. Esse índice já foi descartado inclusive pelo Banco Central, que admite 9% ao ano, reclama Fermiano. Em outras palavras, a proposta repassaria parcialmente a inflação futura, “esquecendo” as perdas passadas.
Segundo o servidor Rafael Fermiano – técnico de seguro social – a maioria dos 30 funcionários cruzou os braços desde o início do movimento. Estariam trabalhando apenas os dois médicos e outros dois servidores, porém, o revezamento vem sendo mantido para viabilizar as perícias agendadas. São pelo menos 45 ao dia, além de 10 atestados médicos eletrônicos.
Ampliar o quadro de funcionários é também reivindicação dos servidores. Pelo menos mais cinco funcionários em relação ao quadro atual, além de contratação de mais três médicos.
Aliás, o quadro atual pode diminuir, já que seis servidores já teriam condições de pleitear aposentadoria. Só não o fazem por conta da redução drástica que teriam nos vencimentos, uma vez que pelas regras atuais as gratificações não são incorporadas.
A preocupação se torna ainda maior projetando o futuro. 50% dos funcionários de todo o país se aposentarão até 2019. Por isso, seria necessário contratar entre 5.000 e 10.000 pessoas, analisa.
Com a greve, muita gente deixa de ser atendida. Ainda de acordo com o servidor, entre 200 e 250 pessoas passam diariamente pela agência em situação normal, buscando soluções sobre aposentadorias, pensões, amparos sociais, além dos chamados benefícios de prestação continuada, bem como auxílios reclusão e maternidade.
COMO SE INFORMAR – Apesar da restrição, Fermiano diz que para o usuário, a melhor maneira de se informar é através do telefone 135 ou ainda pela internet no site www.previdencia.gov.br. De posse da orientação obtida, o cidadão deve se deslocar até a agência. Ele adverte que muitos serão apenas orientados neste período de paralisação. Quem tem agendamento de serviços serão remarcados após o final da greve.
O funcionário esclarece que a opção por manter apenas as perícias visa reduzir o incômodo para a população. Isso porque não há nenhuma orientação por parte do INSS sobre quais serviços essenciais teriam que ser mantidos durante a paralisação. Os servidores, através do Sindicato da categoria (Sindiprev), oficiou o Instituto, mas não obteve resposta, justifica. Via de regra, a Justiça tem determinado 30% dos serviços.
Como não houve manifestação sobre prioridade, os servidores não descartam a interrupção total. Tanto que cogitam estabelecer um dia na semana para adotar interrupção geral como forma de chamar a atenção para a situação do servidor.
REIVINDICAÇÕES – Uma das justificativas para a greve é que a categoria não recebe aumento há 04 anos, acumulando perdas de 27% com a inflação do período. A proposta que receberam até agora (válida para todos os servidores federais) é de 21,3% de reajuste, escalonados até 2019.
Mas, não se trata de repassar as perdas do passado, mas apenas recompor a inflação futura, levando em conta projeção de 5,5%. Esse índice já foi descartado inclusive pelo Banco Central, que admite 9% ao ano, reclama Fermiano. Em outras palavras, a proposta repassaria parcialmente a inflação futura, “esquecendo” as perdas passadas.