Grupo Médicos do Humor comemora dez anos com programação especial
No dia 8 de julho de 2008, quatro amigos davam início a um projeto que tinha como principal objetivo espalhar a alegria. Surgia em Paranavaí o grupo Médicos do Humor, formado por palhaços que assumiram a missão de visitar pessoas internadas na Santa Casa.
Lá se vão dez anos de trabalho. Uma década de sorrisos e abraços distribuídos para aqueles que enfrentam dores, mas que vislumbram nas visitas semanais a esperança de vencer o sofrimento e a força para continuar lutando.
Para comemorar o aniversário, o grupo Médicos do Humor promoverá dois eventos neste final de semana. O primeiro, no sábado (7), é o lançamento do documentário sobre os 10 anos do projeto. O filme foi produzido por Marcelo Baraldi e será exibido na Casa da Amizade, às 15 horas.
No domingo, também às 15 horas, haverá apresentação da peça teatral “Como não fazer um espetáculo”, encenada pelos doutores palhaços, que são voluntários do projeto Médicos do Humor. Em seguida, piquenique.
A coordenadora do grupo, Talise Schneider, contou ao Diário do Noroeste um pouco sobre esses dez anos de história. Disse que os encontros que o projeto proporcionou ao longo do tempo são marcantes. Únicos. Os voluntários já estiveram com crianças, adultos e idosos. “A cada ano, novos olhares cruzam com os nossos narizes”.
Talise disse que houve muitas mudanças. “Amadurecemos, crescemos juntos. Mudamos a forma de trabalho e melhoramos as técnicas e as pesquisas. Mas a essência continua a mesma. Nosso objetivo e nossa missão não mudaram”.
Ela disse que a rapidez com que esses dez anos passaram é surpreendente. “Quando eu paro para pensar que tem voluntário atuando no projeto hoje que possivelmente foi uma criança atendida por mim, vejo como o tempo passa”.
A coordenadora do projeto manifestou satisfação com os resultados alcançados até agora. “Fico extremamente feliz de chegar até aqui, de ver essa semente colher frutos”.
O desejo é crescer. “Acho que dá para ir mais longe, sim. Não longe [no sentido] de lugar, mas alcançar mais pessoas. Tem muita gente que precisa conhecer e passar por essa experiência de usar a máscara”, completou Talise.