Hemonúcleo de Paranavaí faz apelo à comunidade: doe sangue

A pouco mais de duas semanas para o Carnaval, a responsável técnica pelo Hemonúcleo Regional de Paranavaí, Maria Luísa Dias Fraga Peron, faz um apelo para a comunidade: doe sangue. A preocupação se deve ao fato de haver poucas bolsas de sangue antes mesmo do feriado de Carnaval. “As doações em janeiro ficaram abaixo do esperado”, afirmou.
Por causa do feriado prolongado, nos primeiros dias de março, a necessidade de reposição aumenta. É que “nessa época acontecem muitos acidentes. Pessoas bebem e dirigem, outras se envolvem em brigas”, apontou Maria Luísa. Segundo ela, grande parte das vítimas precisa receber sangue.
O processo de doação dura menos do que uma hora. Primeiramente é feito o cadastro do voluntário, que passa por uma breve triagem e por uma entrevista. Se todos os requisitos forem cumpridos, chega a hora de coletar o sangue (são aproximadamente 500 mililitros). Por fim, o doador recebe um lanche.
Para ajudar o Hemonúcleo Regional de Paranavaí, basta ir até a Rua Rio Grande do Sul, 2.390, portando documento pessoal com foto. É preciso estar em boas condições de saúde, ter entre 16 e 67 anos (menores de idade precisam ir acompanhados por pais ou responsáveis legais), pesar pelo menos 50 quilos e estar bem alimentado.
Homens podem doar sangue até quatro vezes por ano, sempre respeitando o intervalo de 60 dias entre cada doação. As mulheres precisam esperar mais tempo, 90 dias, e só podem doar três vezes por ano.
MITOS – Maria Luísa explicou que doar sangue não causa problemas de saúde e o sangue não engrossa, nem afina. Quem faz a doação não corre risco de contrair doenças infectocontagiosas, não engorda, nem emagrece.
IMPEDIMENTOS – Não pode doar sangue quem está com gripe ou resfriado, diarreia ou febre. Mulheres grávidas e aquelas que estão amamentando ficam impedidas de fazer a doação. Voluntários que fizeram tatuagem nos últimos 12 meses ou foram submetido a algum tipo de cirurgia também integram a lista de quem não pode doar sangue.