Herança maldita deixa Gilson Kleina na degola
O Palmeiras não correria risco de rebaixamento se o campeonato se limitasse apenas às rodadas disputadas com Gilson Kleina no banco.
O desempenho do técnico, porém, é, até agora, insuficiente para livrar o time de uma situação desesperadora.
A equipe que recebe o Botafogo neste domingo, na última apresentação em Araraquara, precisa somar, segundo as contas do técnico, 12 dos 15 pontos possíveis até o fim da Série A para não ter de jogar a segunda divisão em 2013.
É necessário um aproveitamento bem maior do que a já positiva campanha do antigo comandante da Ponte Preta.
Da estreia de Kleina até o início da rodada deste fim de semana, o Palmeiras foi o sexto time que mais pontuou, com desempenho igual ao do Grêmio, hoje um dos classificados para a Libertadores.
Conquistou em oito partidas 12 dos 24 pontos possíveis. Com Luiz Felipe Scolari e o interino Narciso, técnico na derrota para o Corinthians, só havia acumulado 20 dos primeiros 75 pontos em disputa no Brasileiro.
"Jogo ruim mesmo só foi contra o São Paulo. Contra o Coritiba, era para ser empate. Nas outras, sempre fomos melhores. Temos números favoráveis, reagimos. Mas não foi o suficiente", afirmou o técnico alviverde.
O efeito prático dessa recuperação é mesmo pequeno.
Kleina fez o Palmeiras subir apenas uma posição na tabela (sair de penúltimo para 18º) e diminuir de oito para cinco pontos a desvantagem em relação ao primeiro time que estaria livre do rebaixamento, atualmente o Bahia.
"O que falta é conseguir construir uma sequência de bons resultados, emendar três vitórias consecutivas, uma série que ainda não conquistamos no Brasileiro".
O treinador esbarrou duas vezes nessa barreira no campeonato. Perdeu para o São Paulo após bater o Figueirense e a Ponte e caiu na última rodada ante o Inter após se empolgar com triunfos sobre o Bahia e o Cruzeiro.
Com contrato até o fim do próximo ano, Kleina não sabe se permanecerá no clube em 2013. Pesa, além da possibilidade concreta de queda, a eleição de janeiro, que pode alterar os rumos do clube.
O treinador não sabe qual será a sua imagem perante o novo presidente, caso Arnaldo Tirone não consiga se reeleger: salvador, fracasso ou responsável por um bom, porém insuficiente, trabalho.
"Não me preocupo se vou ser absolvido ou punido [pelo rebaixamento]. Se tivermos o sucesso, a parcela única não será minha. Se tivermos o fracasso, não vou fugir da minha parcela de culpa. Não vamos enumerar o que deu certo ou o que deu errado", completou o técnico.
O desempenho do técnico, porém, é, até agora, insuficiente para livrar o time de uma situação desesperadora.
A equipe que recebe o Botafogo neste domingo, na última apresentação em Araraquara, precisa somar, segundo as contas do técnico, 12 dos 15 pontos possíveis até o fim da Série A para não ter de jogar a segunda divisão em 2013.
É necessário um aproveitamento bem maior do que a já positiva campanha do antigo comandante da Ponte Preta.
Da estreia de Kleina até o início da rodada deste fim de semana, o Palmeiras foi o sexto time que mais pontuou, com desempenho igual ao do Grêmio, hoje um dos classificados para a Libertadores.
Conquistou em oito partidas 12 dos 24 pontos possíveis. Com Luiz Felipe Scolari e o interino Narciso, técnico na derrota para o Corinthians, só havia acumulado 20 dos primeiros 75 pontos em disputa no Brasileiro.
"Jogo ruim mesmo só foi contra o São Paulo. Contra o Coritiba, era para ser empate. Nas outras, sempre fomos melhores. Temos números favoráveis, reagimos. Mas não foi o suficiente", afirmou o técnico alviverde.
O efeito prático dessa recuperação é mesmo pequeno.
Kleina fez o Palmeiras subir apenas uma posição na tabela (sair de penúltimo para 18º) e diminuir de oito para cinco pontos a desvantagem em relação ao primeiro time que estaria livre do rebaixamento, atualmente o Bahia.
"O que falta é conseguir construir uma sequência de bons resultados, emendar três vitórias consecutivas, uma série que ainda não conquistamos no Brasileiro".
O treinador esbarrou duas vezes nessa barreira no campeonato. Perdeu para o São Paulo após bater o Figueirense e a Ponte e caiu na última rodada ante o Inter após se empolgar com triunfos sobre o Bahia e o Cruzeiro.
Com contrato até o fim do próximo ano, Kleina não sabe se permanecerá no clube em 2013. Pesa, além da possibilidade concreta de queda, a eleição de janeiro, que pode alterar os rumos do clube.
O treinador não sabe qual será a sua imagem perante o novo presidente, caso Arnaldo Tirone não consiga se reeleger: salvador, fracasso ou responsável por um bom, porém insuficiente, trabalho.
"Não me preocupo se vou ser absolvido ou punido [pelo rebaixamento]. Se tivermos o sucesso, a parcela única não será minha. Se tivermos o fracasso, não vou fugir da minha parcela de culpa. Não vamos enumerar o que deu certo ou o que deu errado", completou o técnico.
PALMEIRAS
Bruno; Artur, Henrique, Maurício Ramos e Juninho; João Denoni, Marcos Assunção, Wesley e Patrick Vieira; Luan e Barcos. Técnico: Gilson Kleina
BOTAFOGO
Jefferson; Lucas (Jadson), Antônio Carlos, Dória e Márcio Azevedo; Gabriel, Renato, Fellype Gabriel (Vitor Júnior), Andrezinho e Lodeiro; Bruno Mendes. Técnico: Oswaldo de Oliveira
Estádio: Arena da Fonte
Horário: 17h
Árbitro: Elmo Alves Resende Cunha (GO)