Hoje tem vacinação contra poliomielite e sarampo nos postos de saúde de Paranavaí

Hoje tem vacinação nas unidades básicas de saúde de Paranavaí. A estratégia adotada pela Secretaria Municipal de Saúde tem como objetivo ampliar o índice de imunização de crianças contra a poliomielite, o sarampo, a caxumba e a rubéola. Até a tarde de ontem, as metas estabelecidas pelo Governo Federal ainda não tinham sido alcançadas.
A campanha nacional teve início no dia 8 de novembro e se estenderá até sexta-feira que vem. Em Paranavaí, 4.899 crianças deverão ser imunizadas contra a pólio e 4.321 deverão receber a dose tríplice contra sarampo, caxumba e rubéola. Os índices alcançados até ontem foram, respectivamente, 66,78% (2.836 doses) e 72,19% (3.483 doses).
De acordo com a coordenadora municipal de imunização, Rita de Cássia Fadel, a intenção é que os 95% estipulados pelo Ministério da Saúde sejam alcançados o mais rapidamente possível, para que as crianças estejam protegidas e não corram riscos de contrair as doenças.
Para isso, além da abertura das unidades de saúde neste sábado, a partir das 8 horas, durante toda a semana os agentes comunitários de saúde farão a chamada busca ativa. Significa que aproveitarão as visitas de rotina para identificar as crianças que ainda não foram imunizadas.
Rita destacou que os pais precisam levar a carteira de vacinação dos filhos para que a equipe de saúde possa acompanhar devidamente o histórico de imunização das crianças. A vacina contra poliomielite, em gotas, é para quem tem de seis meses a menos de cinco anos de idade. A tríplice viral, injetável, é para as crianças de um ano até menores de cinco anos.

Cobertura vacinal na região Noroeste
Nem todos os municípios da região Noroeste repassaram informações sobre a cobertura vacinal alcançada até a tarde de ontem. Significa que os números da 14ª Regional de Saúde ainda não são precisos.
De acordo com o levantamento, apenas dois municípios se aproximaram da meta de 95% estabelecida pelo Ministério da Saúde para a vacinação contra a poliomielite: Inajá (92,3%) e Paraíso do Norte (91,2%).
No caso da vacina tríplice viral, que protege as crianças contra sarampo, caxumba e rubéola, o alcance ficou abaixo dos 90% em quase todos os municípios, com exceção de Jardim Olinda, que superou o objetivo.

Saiba mais
***Devem tomar a vacina contra a poliomielite as crianças entre seis meses e cinco anos de idade incompletos. O objetivo é manter a erradicação da doença no Brasil, que não apresenta casos de poliomielite desde 1990.
A recomendação é que todas as crianças na faixa etária sejam vacinadas contra a poliomielite, pois a vacina oral vale tanto para colocar em dia a vacinação atrasada como para reforço de quem está com o calendário em dia.
***Já a vacinação contra o sarampo será feita em crianças entre um e cinco anos de idade (incompletos). Cerca de 10 milhões de crianças devem ser vacinadas com a tríplice viral. Foram distribuídas mais de 11,8 milhões de doses da vacina, que além de imunizar contra o sarampo, também garante a proteção contra a rubéola e a caxumba.
***Para as crianças com alergia ao leite de vaca, a vacinação ocorrerá posteriormente contra o sarampo. O Ministério da Saúde já orientou as secretarias estaduais e municipais de saúde que evitem vacinar essas crianças com o produto fornecido pelo laboratório Serum Institutte of India Ltd. A iniciativa é uma medida de precaução, devido à presença do componente lactoalbumina hidrolisada nas doses fornecidas pelo laboratório.
***A poliomielite é uma doença infectocontagiosa grave e a única forma de prevenção é por meio da vacinação. Na maioria dos casos, a criança não vai a óbito quando infectada, mas adquire sérias lesões que afetam o sistema nervoso, provocando paralisia irreversível, principalmente nos membros inferiores. A doença é causada pelo poliovírus e a infecção se dá, principalmente, por via oral.
***O sarampo é uma doença viral aguda grave e altamente contagiosa. Os sintomas mais comuns são febre alta, tosse, manchas avermelhadas, coriza e conjuntivite. A transmissão ocorre de pessoa a pessoa, por meio de secreções expelidas pelo doente ao tossir, falar ou respirar. As complicações infecciosas contribuem para a gravidade do sarampo, particularmente em crianças desnutridas e menores de um ano de idade. A única forma de prevenção também é por meio da vacina.