Homem mata dois filhos e duas enteadas a facadas
SÃO PAULO – Um funileiro desempregado matou dois filhos e duas enteadas a facadas na tarde de quinta-feira na zona leste de São Paulo. Segundo a polícia, as crianças tinham entre 1 e 10 anos.
A principal hipótese investigada é a de que ele tenha agido por ciúmes da ex-mulher – uma cozinheira de escola pública que cursava pedagogia e que ainda morava com ele, embora já estivessem separados na prática.
O crime ocorreu numa área com casas de classe média e média baixa, na Rua Capela de Pedras, no Jardim Record.
De acordo com a Polícia Militar, após golpear as crianças (dois meninos e duas meninas), Marcos Paulo Pereira Ribeiro, 36, também usou a faca para tentar se matar.
O próprio funileiro ligou para a polícia para contar que estava trancado no banheiro e que tentaria se suicidar.
Ao chegar ao local, por volta 14h20, os policiais militares encontraram as crianças mortas e Ribeiro ferido, caído dentro do banheiro. Ele foi socorrido em estado grave com ferimentos no pescoço.
Ex-mulher do funileiro e mãe das duas meninas mortas, Sara Kelly não estava em casa no momento do crime.
Familiares dela se disseram surpresos pelo fato de Ribeiro, segundo eles, ser carinhoso e sem histórico de violência. Eles afirmaram desconhecer qualquer envolvimento dele com álcool ou drogas.
Sara e Ribeiro ficaram casados por cinco ou seis anos, segundo a família dela, mas estavam separados havia um ano, ainda que morando na mesma casa alugada.
Tia de Kelly, Alexandra Faustino, 35, afirmou à Folha que Ribeiro estava desempregado e não se conformava com a separação. "Ele não aceitou. Queria [continuar casado] de qualquer jeito".
"Ele não aceitou o novo relacionamento que a ex-mulher iniciou há um mês. A situação se agravou quando ela pediu para que o ex-marido deixasse a casa", afirmou o delegado Antônio Sales Lambert, do 41º DP (Vila Rica).
"Ele sempre foi uma pessoa muito carinhosa com as crianças", disse Zilda Ribeiro, 65, outra tia de Kelly, em referência ao funileiro.
Conforme revelou a Folha de S.Paulo no mês passado, a cada dois dias, ao menos três pessoas são assassinadas no Estado por causa de brigas de casais ou conflitos entre membros da própria família.
Os dados foram revelados por um estudo do governo sobre as vítimas de homicídios dolosos (com intenção).
Ele identificou que pelo menos 12,5% do total de 1.606 vítimas entre janeiro e abril tinham sido assassinados em razão de conflitos entre familiares ou casais.
A principal hipótese investigada é a de que ele tenha agido por ciúmes da ex-mulher – uma cozinheira de escola pública que cursava pedagogia e que ainda morava com ele, embora já estivessem separados na prática.
O crime ocorreu numa área com casas de classe média e média baixa, na Rua Capela de Pedras, no Jardim Record.
De acordo com a Polícia Militar, após golpear as crianças (dois meninos e duas meninas), Marcos Paulo Pereira Ribeiro, 36, também usou a faca para tentar se matar.
O próprio funileiro ligou para a polícia para contar que estava trancado no banheiro e que tentaria se suicidar.
Ao chegar ao local, por volta 14h20, os policiais militares encontraram as crianças mortas e Ribeiro ferido, caído dentro do banheiro. Ele foi socorrido em estado grave com ferimentos no pescoço.
Ex-mulher do funileiro e mãe das duas meninas mortas, Sara Kelly não estava em casa no momento do crime.
Familiares dela se disseram surpresos pelo fato de Ribeiro, segundo eles, ser carinhoso e sem histórico de violência. Eles afirmaram desconhecer qualquer envolvimento dele com álcool ou drogas.
Sara e Ribeiro ficaram casados por cinco ou seis anos, segundo a família dela, mas estavam separados havia um ano, ainda que morando na mesma casa alugada.
Tia de Kelly, Alexandra Faustino, 35, afirmou à Folha que Ribeiro estava desempregado e não se conformava com a separação. "Ele não aceitou. Queria [continuar casado] de qualquer jeito".
"Ele não aceitou o novo relacionamento que a ex-mulher iniciou há um mês. A situação se agravou quando ela pediu para que o ex-marido deixasse a casa", afirmou o delegado Antônio Sales Lambert, do 41º DP (Vila Rica).
"Ele sempre foi uma pessoa muito carinhosa com as crianças", disse Zilda Ribeiro, 65, outra tia de Kelly, em referência ao funileiro.
Conforme revelou a Folha de S.Paulo no mês passado, a cada dois dias, ao menos três pessoas são assassinadas no Estado por causa de brigas de casais ou conflitos entre membros da própria família.
Os dados foram revelados por um estudo do governo sobre as vítimas de homicídios dolosos (com intenção).
Ele identificou que pelo menos 12,5% do total de 1.606 vítimas entre janeiro e abril tinham sido assassinados em razão de conflitos entre familiares ou casais.