Horário de Verão começa no domingo

O horário de verão começa à zero hora deste próximo domingo, dia 16, em 10 estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além do Distrito Federal.
Nesses locais os relógios devem ser adiantados em uma hora, deixando o domingo com 23 horas de duração. A operação inversa, que vai marcar o final do Horário de Verão, acontecerá em 19 de fevereiro de 1017.
Com base em edições anteriores, a estimativa da Copel é que o Horário de Verão contribua para reduzir em 4,5% os níveis máximos de demanda por energia elétrica entre as 18h e as 21h.
Isso corresponde a evitar, ao longo de quatro meses, a demanda por 200 megawatts de potência no sistema elétrico estadual neste horário, o que equivale à demanda máxima de uma cidade como Maringá.
ALÍVIO – A principal finalidade do Horário de Verão é proporcionar uma alívio à operação de instalações como usinas geradoras, subestações e linhas de transmissão no fim da tarde, quando o expediente comercial e na indústria coincidem com a ativação da iluminação pública.
Aproveitando os dias são mais longos do verão, o adiantamento do relógio permite antecipar as rotinas das pessoas e das empresas, descolando os horários de maior consumo de energia do horário de acionamento automático das lâmpadas nas ruas.

AR-CONDICIONADO
Nos últimos anos, a popularização dos equipamentos de refrigeração tem deslocado o pico de consumo de energia para o intervalo entre as 14 e as 17 horas, período sobre o qual o Horário de Verão não tem efeito. Este fato reforça a importância de utilizar de modo racional o ar-condicionado no início da tarde.

HISTÓRICO
Esta será a 42ª vez que o Horário de Verão será adotado no País. A história da medida no Brasil começou na década de 30, pelas mãos do então presidente Getúlio Vargas. Sua versão de estreia durou quase meio ano – vigorou de 3 de outubro de 1931 até 31 de março de 1932.
Nos 35 anos seguintes, a medida foi instituída em nove oportunidades: em 1932, de 1949 a 1952, em 1963 e de 1965 a 1967. O recurso ressurgiu apenas em 1985 por decreto do presidente José Sarney, e foi adotado de forma ininterrupta desde então.