IAB lança campanha contra planejamento estrangeiro
O IAB (Instituto dos Arquitetos do Brasil) lançou ontem campanha contra a contratação da empresa Jurong Consultants, de Cingapura, para planejar o crescimento de Brasília para os próximos 50 anos. O lema homenageia também o arquiteto Oscar Niemeyer, que projetou os edifícios da capital do país: "Niemeyer sim! Brasília by Cingapura não”!
O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, foi em outubro ao país asiático contratar a empresa. O objetivo é criar polos de desenvolvimento econômico fora do Plano Piloto, a fim de desafogar a área central do Distrito Federal.
Entidades de classe criticaram a entrega do projeto a empresa estrangeira. O governo do Distrito Federal afirma que a Jurong, ligada ao Ministério da Indústria e Comércio de Cingapura, tem experiência internacional nesse tipo de serviço. Aponta ainda que arquitetos e urbanistas brasileiros participarão do projeto no futuro.
"O IAB considera o contrato um crime de lesa-cultura e está dando início à campanha para mobilizar toda a sociedade em um manifesto nacional contra a intervenção estrangeira na cidade símbolo da arquitetura brasileira e do legado de Oscar Niemeyer", diz o instituto.
O planejamento a ser feito pela empresa de Cingapura prevê a criação de quatro polos de desenvolvimento em cidades satélites. Eles abrigarão um aeroporto de carga (Planaltina), um polo logístico (entre o Recanto das Emas e Samambaia), um centro financeiro (São Sebastião), além da ampliação do Polo Industrial JK (Santa Maria).
Segundo o governo do Distrito Federal, arquitetos e urbanistas brasileiros serão chamados no futuro para discutir o planejamento urbano de cada um dos polos.
O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, foi em outubro ao país asiático contratar a empresa. O objetivo é criar polos de desenvolvimento econômico fora do Plano Piloto, a fim de desafogar a área central do Distrito Federal.
Entidades de classe criticaram a entrega do projeto a empresa estrangeira. O governo do Distrito Federal afirma que a Jurong, ligada ao Ministério da Indústria e Comércio de Cingapura, tem experiência internacional nesse tipo de serviço. Aponta ainda que arquitetos e urbanistas brasileiros participarão do projeto no futuro.
"O IAB considera o contrato um crime de lesa-cultura e está dando início à campanha para mobilizar toda a sociedade em um manifesto nacional contra a intervenção estrangeira na cidade símbolo da arquitetura brasileira e do legado de Oscar Niemeyer", diz o instituto.
O planejamento a ser feito pela empresa de Cingapura prevê a criação de quatro polos de desenvolvimento em cidades satélites. Eles abrigarão um aeroporto de carga (Planaltina), um polo logístico (entre o Recanto das Emas e Samambaia), um centro financeiro (São Sebastião), além da ampliação do Polo Industrial JK (Santa Maria).
Segundo o governo do Distrito Federal, arquitetos e urbanistas brasileiros serão chamados no futuro para discutir o planejamento urbano de cada um dos polos.