Ida de Barcos para o Grêmio não está garantida
SÃO PAULO – A negociação entre o Palmeiras e os cinco jogadores do Grêmio, que seria trocados pelo atacante argentino Barcos, não está tão certa quanto o clube havia anunciado.
Em entrevista ontem à tarde, o diretor executivo do Palmeiras, José Carlos Brunoro, explicou que o time gaúcho fez a proposta pelo centroavante e o Palmeiras tem uma lista de nomes possíveis para completar a negociação.
Dessa lista, a diretoria palmeirense destacou os atacantes Marcelo Moreno e Leandro, o zagueiro Vilson, o meia Rondinelly, e o volante Léo Gago. Mas, por enquanto, apenas Vilson aceitou jogar no clube paulista.
"Gago e o Moreno, que não chegamos a conversar, vamos conversar se há interesse de vir. E há uma sondagem do Rondinelly. Não existe a aceitação deles ainda", disse Brunoro, mudando a versão do acerto com os cinco atletas anunciados anteriormente.
"Nós temos algumas situações. A primeira opção é a substituição dos nomes, que eu não posso passar para vocês. Se os jogadores não aceitarem, existe uma parte financeira para resolver isso", disse Brunoro.
E, de fato, o Palmeiras terá de pensar em novos recursos. Em sua conta no Twitter, o atacante Marcelo Moreno já teria dado sua negativa ao clube do técnico Gilson Kleina.
Para piorar a polêmica, o pai de Marcelo Moreno, Mauro Martins, que já jogou no Palmeiras na década de 1970, insultou o clube em entrevista para a rádio Bradesco Esporte FM.
"Em time pequeno meu filho não joga. Não tem dinheiro, não tem jogador, e jogador que tem é fracassado. É um time fracassado", falou o pai do atleta.
Pela oferta original, o Grêmio pagaria R$ 4 milhões pelos direitos do atacante -o clube paulista ainda fica com 15%-, além de quitar as dividas de R$ 1,5 milhões do Palmeiras com o argentino e R$ 1,6 milhões com a LDU, mais a cessão de cinco jogadores.
Brunoro confirmou apenas que o clube gaúcho vai pagar uma quantia "relevante" e que ofereceu uma lista de atletas com quem o Palmeiras pode negociar.
"Entendo a posição do torcedor, mas como dirigente eu tenho de pensar no clube. Pode ter a certeza de que estou pensando, acima de tudo, no clube", disse Brunoro. "Não estou fazendo nada se não tivesse vislumbrando alguma coisa. Não é fácil tomar uma decisão dessas", completou.
DESPEDIDA – Barcos ressaltou que a oferta do Grêmio foi boa para ele e para o clube paulista. O desejo de defender a seleção argentina também pesou na decisão.
"Numa decisão tão difícil como essa, tem tem analisar tudo. Primeiro, familiar. E o mais importante, a seleção. É algo que pesa. Sinto que perdi um pouco o caminho da seleção, tanto que no último jogo não fui convocado e isso me deixou preocupado. Essa situação é favorável para ambas as partes", disse o atacante.
"Não tem nada a ver com econômico. Não sou mercenário. Sinto muita dor de ter de sair agora, mas acho que foi favorável para todo mundo. Sei que para o torcedor vai ser muito difícil que compreenda essa situação", acrescentou.
Em entrevista ontem à tarde, o diretor executivo do Palmeiras, José Carlos Brunoro, explicou que o time gaúcho fez a proposta pelo centroavante e o Palmeiras tem uma lista de nomes possíveis para completar a negociação.
Dessa lista, a diretoria palmeirense destacou os atacantes Marcelo Moreno e Leandro, o zagueiro Vilson, o meia Rondinelly, e o volante Léo Gago. Mas, por enquanto, apenas Vilson aceitou jogar no clube paulista.
"Gago e o Moreno, que não chegamos a conversar, vamos conversar se há interesse de vir. E há uma sondagem do Rondinelly. Não existe a aceitação deles ainda", disse Brunoro, mudando a versão do acerto com os cinco atletas anunciados anteriormente.
"Nós temos algumas situações. A primeira opção é a substituição dos nomes, que eu não posso passar para vocês. Se os jogadores não aceitarem, existe uma parte financeira para resolver isso", disse Brunoro.
E, de fato, o Palmeiras terá de pensar em novos recursos. Em sua conta no Twitter, o atacante Marcelo Moreno já teria dado sua negativa ao clube do técnico Gilson Kleina.
Para piorar a polêmica, o pai de Marcelo Moreno, Mauro Martins, que já jogou no Palmeiras na década de 1970, insultou o clube em entrevista para a rádio Bradesco Esporte FM.
"Em time pequeno meu filho não joga. Não tem dinheiro, não tem jogador, e jogador que tem é fracassado. É um time fracassado", falou o pai do atleta.
Pela oferta original, o Grêmio pagaria R$ 4 milhões pelos direitos do atacante -o clube paulista ainda fica com 15%-, além de quitar as dividas de R$ 1,5 milhões do Palmeiras com o argentino e R$ 1,6 milhões com a LDU, mais a cessão de cinco jogadores.
Brunoro confirmou apenas que o clube gaúcho vai pagar uma quantia "relevante" e que ofereceu uma lista de atletas com quem o Palmeiras pode negociar.
"Entendo a posição do torcedor, mas como dirigente eu tenho de pensar no clube. Pode ter a certeza de que estou pensando, acima de tudo, no clube", disse Brunoro. "Não estou fazendo nada se não tivesse vislumbrando alguma coisa. Não é fácil tomar uma decisão dessas", completou.
DESPEDIDA – Barcos ressaltou que a oferta do Grêmio foi boa para ele e para o clube paulista. O desejo de defender a seleção argentina também pesou na decisão.
"Numa decisão tão difícil como essa, tem tem analisar tudo. Primeiro, familiar. E o mais importante, a seleção. É algo que pesa. Sinto que perdi um pouco o caminho da seleção, tanto que no último jogo não fui convocado e isso me deixou preocupado. Essa situação é favorável para ambas as partes", disse o atacante.
"Não tem nada a ver com econômico. Não sou mercenário. Sinto muita dor de ter de sair agora, mas acho que foi favorável para todo mundo. Sei que para o torcedor vai ser muito difícil que compreenda essa situação", acrescentou.