Identidade do sul-americano com suas nações é vantagem, diz técnico da França
Em entrevista coletiva neste sábado, em Ribeirão Preto (SP), Deschamps disse que as seleções sul-americanas têm se destacado na Copa do mundo, principalmente, por causa do "coração" dos jogadores, que têm muita vontade em representar e defender suas nações.
"Eles têm um jogo coletivo muito bom, os jogadores se conhecem muito bem, apesar de nem sempre jogarem juntos. São times que mostram um jogo ofensivo, raro de se ver na Europa. E têm o apoio da torcida, que dá muita determinação", disse Deschamps.
As seleções americanas se destacaram na primeira fase da Copa deste ano. O continente conta com menos de um terço das seleções participantes do Mundial. Mas já conquistou quase metade dos pontos disputados.
Com a liderança do grupo e um saldo de seis gols, o técnico Deschamps disse que não quer falar que a classificação está garantida e que ainda não está pensando na próxima etapa da competição, mas se prepara para o jogo contra o Equador, na quarta, no Rio de Janeiro (RJ).
Elogia desempenho de sua equipe
Deschamps elogiou o desempenhou de sua equipe que, segundo ele, conseguiu desestabilizar o time suíço logo nos primeiros minutos de jogo.
"Tem situações em que nossa equipe está mais defensiva, porque alguns jogos requerem isso. Ontem a Suíça atacou nos primeiros minutos, mas a gente conseguiu ser mais ofensivo e não deixar espaço para eles. Nós estamos bem colocados e a tendência é colocar os jogadores sempre mais para a frente", disse o técnico.
Apesar de considerar que a atuação no jogo foi boa, Deschamps disse que a equipe cometeu alguns erros na partida.
Sobre o gol não considerado do atacante Karim Benzema ao final do jogo, Deschamps disse ter aceitado a decisão do juiz.
"Gostaria que tivessse sido considerado porque seria ótimo para o Benzema. Mas, fazer o quê? Não posso falar se deveria ter sido considerado ou não", disse o técnico.
Benzema briga pela artilharia da Copa do Mundo. O atacante marcou três gols e está empatado com os holandeses Robben e Van Persie, o equatoriano Valencia e o alemão Thomas Müller.